sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

II ENCONTRO DE MOBILIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS COMITÊS POPULARES DE LUTA

II ENCONTRO DE MOBILIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS COMITÊS POPULARES DE LUTA 

19 DE NOVEMBRO DE 2022 

SÍNTESE PARA PENSAR O TRABALHO DOS COMITÊS 

Introdução 

O II Encontro de Mobilização e Organização dos Comitês Populares de Luta (CPLs) foi realizado na ARUC no dia 19 de novembro de 2022, das 14h30 às 19h. 

Os objetivos gerais foram: 

a) fortalecer a organização dos Comitês Populares de Lutas; 

b) contribuir para converter a vitória eleitoral de Lula e da Federação Brasil Esperança em força social organizada para viabilizar as politicas publicas de nosso governo e transformar a cultura politica no Brasil, para ser mais participativa e critica; e, 

c) mobilizar o partido para a vivência de um processo permanente de educação politica e popular que permita a constituição de uma cultura formativa que resgate o principio do PT como um partido educador-educando. Especificamente, o encontro buscou: a) partilhar ideias e práticas realizadas nos territórios antes e durante o processo eleitoral; b) levantar ideias e práticas de mobilização organização para o próximo período com foco na defesa do governo Lula, organização do povo e combate as Fake News; e, exercitar o diálogo permanente para que os sujeitos políticos e históricos dos comitês possam pensar e agir juntos. O trabalho em grupo, atividade principal do encontro, objetivou pensar e fazer proposições a partir das seguintes questões: a) Quais as principais atividades realizadas pelo seu Comitê antes e durante o período eleitoral? 

b) Quais as ações de mobilização e organização previstas pelos Comitês Populares para o próximo período com foco na defesa do governo popular, organização do povo e combate às fake news? 

O II encontro contou com a participação de 175 (cento e setenta e cinco) pessoas de 65 (sessenta e cinco) comitês populares de luta. 

Comitês participantes 

Grupo 01: Friburgo Progressista (Cond. Friburgo); Campo Psi; Asa Norte; Democracia e Luta; Juntos somos mais fortes (Tag.); Comitê Popular de Luta da Estrutural; Comitê Primeiro de Maio (Sobradinho). Além da representação dos comitês supracitados participaram dois militantes de Ceilândia que não tem comitê. 

Grupo 02: MLT – Serrano (Sobradinho); Mulheres da Nova QNL (Chaparral, Tag.); Urbano (Sobradinho); COMEL; Urubu; Rede Lular. 

Grupo 03: Urbano (Águas Claras); Esperança (Asa Sul); Cruzeiro Velho; Areal é Luta (Águas Claras); Asa Sul/Cruzeiro; Park Way em Defesa do Meio Ambiente; Dona Maria do Areal; Núcleo Bandeirante; Cruzeiro Velho/Servidores Públicos Federais; Cruzeiro Velho Q.12. 

Grupo 04: Guará; Granja do Torto; Jerivá; Jacaré Total Vila (Santa Maria); RK; Por Lula e pela Democracia. 

Grupo 05: Jardim Botânico; Ciência e Tecnologia para Tod@s; Lago Norte; Sobradinho/Núcleo Bandeirantes; Octogonal/Sudoeste; Lula Lá; Reconstrução criativa. 

Grupo 06: Palmares (Tag.); Nova Primavera – Lula Presidente; Motorista APP; CPL Tenda Itinerante; Malaquias (Recanto das Emas); Jacaré (Santa Maria); PCD, Cultura e Ponta Norte. 

Grupo 07: Democracia e Liberdade com arte; Rua 210/410; Cruzeiro/Flores Pela Democracia; Ponta Norte Democrática; CPL PT Cruzeiro;; QR 315 (Santa Maria); Buritis 4 (Planaltina); Santa Maria Norte; CPL Riacho Fundo I; CPL Servidores de C&T. 

Grupo 08: Esquina democrática (Congresso nacional); Com Cristo; Casa da Democracia (Tag.); Vila Telebrasília; Luta Popular Samambaia; Sinistros da Saúde; Trabalhadores do Serpro; Policiais civis antifascistas; Comitê Evangélico; Rua da Cultura. 

A seguir apresentamos a síntese das ideias dos comitês para o próximo período: Orientações/sugestões gerais para todos os comitês 

Þ Apoiar o governo Lula, sabendo que o governo só será popular, se garantir a capilaridade e o diálogo com a população e abertura suprapartidária; 

Þ Os objetivos dos comitês são: formação política, planejamento de ações no território que envolvam a comunidade com vista à organização popular; 

Þ Os comitês deverão agir com unidade a partir das orientações nacional, pois autonomia não é independência; 

Þ Defesa intransigente na prática dos comitês quanto às pautas democráticas e questões educacionais, gênero, raciais, LGBTQIA+; 

Þ Inclusão de outros partidos no cotidiano dos comitês; 

Þ Trabalhar com as comunidades em cada território e, assim, envolver pessoas não filiadas nas atividades dos comitês; 

Þ Comunicar que os comitês não são exclusivos para militantes do PT; 

Þ Identificar categorias de trabalhadores nos territórios para ação política e inclusão nos comitês já existentes; 

Þ Combater o fascismo nas ações dos comitês e atuar nas ruas sem conflitos; 

Þ Ampliar o número de comitês nos territórios, com base nas pautas locais; 

Þ Incentivar a criação de comitês permanentes por direitos a creches, saúde, educação, emprego, transportes, entre outros; 

Þ Construção de atividades com teatro de rua, flash mobs, com objetivo de formação e reflexão política, para estudantes e trabalhadores; 

Þ Promoção de rodas temáticas (sociodrama) como espaço terapêutico de fala/escuta, reflexões e construção coletiva de alternativas democráticas; 

Þ Os comitês devem utilizar as tecnologias de informação e comunicação. Assim, monitorar os grupos de WhatsApp e desmentir as fake news; 

Þ Realizar atividades conjuntas dos comitês, de forma regular; 

Þ Os comitês precisam fazer a comunicação direta com o território que atua; 

Þ Os comitês devem atuar para politizar a comunidade e contribuir com a interlocução com o governo; 

Þ Desenvolver um processo de incentivo a participação e organização da juventude; 

Þ Atuar nas associações de moradores dos territórios; 

Þ Os comitês devem ser espaços plurais e acolhimento de todas as diversidades presentes nos territórios; 

Þ Dedicação dos membros dos comitês na organização do sindicato de motoristas do Uber; 

Þ Os comitês populares precisam envolver as PCDs para participar das ações nos territórios; 

Þ Realizar as lutas em favor dos idosos, das mulheres vítimas de violência e contra o racismo estrutural; 

Þ Apoiar a formação e o crescimento dos comitês nas comunidades e bairros com forte protagonismo local; 

Þ Trabalhar para diminuir o medo presente na militância; 

Þ Realizar encontro de brechós; 

Þ Desenvolver ações voltadas para as mulheres na feira de produção; 

Þ Incentivar/apoiar o grupo “esquerda compra de esquerda”; 

Þ Conversar com as famílias assentadas; 

Þ Promover rede de venda de produtos agroecológicos; 

Þ Promover sessões de vídeos para trabalhadores domésticos no território; 

Þ Utilizar técnicas do Teatro do Oprimido para mobilizar as comunidades; 

Þ Atuar na organização sindical para concorrer ao sindicato PCDF. Formação política e comunicação 

Þ Impulsionar nas redes as nossas propostas, principalmente, a defesa do governo Lula, aprimorando a nossa forma de agir de modo a não ajudar os algoritmos dos fundamentalistas, 

Þ Debater sobre a melhor forma de lidar com os extremistas, em especial, os fundamentalistas religiosos. Adotar aprendizagem quanto à atuação com os golpistas nas atividades de rua; 

Þ Dedicar-se a um processo formativo de base com os futuros eleitores em 2026, ou seja, adolescentes a partir dos 12 anos com o foco: O que querem os adolescentes? 

Þ Realizar atividades de formação para a militância da velha guarda sobre linguagem e comunicação atuais; 

Þ Realizar uma oficina de formação sobre como criar e manter os comitês populares; 

Þ Atuar na conscientização e politização na feirinha de produtores; 

Þ Priorizar o trabalho e educação de base, resgatar o papel do PT na organização, respeito e acolhimento das bases, bem como identificar estratégias de abordagem diferentes junto à população; 

Þ Realizar formação permanente sobre o programa do PT, bem como dos programas do Governo Lula. 

Mobilização nacional 

Þ Adotar o combate à fome como pauta primordial; 

Þ Produzir intenso diálogo com os sindicatos visto que, tantos anos de perdas salariais, com o governo Lula essa temática virá forte com greves e paralisações; 

Þ Propor que o Governo Lula dialogue com os comitês de forma a orientar as ações nos territórios com vistas à defesa das pautas populares como: saúde, educação, enfrentamento do mercado, meio ambiente, entre outras; 

Þ Criar informativo sobre as ações do governo Lula para que os comitês divulguem em seus territórios.

Aos Comitês Populares de Luta do DF


Assunto: Síntese do II Encontro de Mobilização e Organização dos Comitês Populares de Luta do DF


Companheiras (o),


Segue a síntese do encontro realizado no último dia 19 de novembro. Pedimos atenção ao item:  Orientações/sugestões gerais para todos os comitês. As referidas orientações, sugestões dos grupos no encontro,  indicam uma série de ações que os comitês já podem encaminhar. 


Ademais, o Diretório Regional, em breve, irá indicar encaminhamentos políticos para manutenção e criação de Comitês Populares de Luta.


Aproveitamos para reconhecer o potente trabalho dos Comitês Populares no processo eleitoral e na busca de contribuir com a organização do povo no DF.


Como nos ensina Cora Coralina, vamos “Caminhando e semeando, no fim, terás o que colher.”


Há Braços,


Jacy Afonso, Lêda G. de Freitas,  Jorge streit, Edneide Arruda, Hellen Frida

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