quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Espaço da Mala do Livro na 31ª Feira do Livro de Brasília

Na manhã luminosa desta quarta-feira, Simone Peixoto Curado, bibliotecária do programa, Cida Pereira, a Cida da Mala, a  escritora Salete Moreira, com seu figurino de Maria Bonita contadora de histórias, segurando um exemplar de A Ovelha Verde, de George Duarte e Mauro Emílio Moncks Nobre, responsável pela busca de doações e atualização de acervos.

Feira do Livro de Brasília vai até 1º de dezembro

Mariana Tokarnia - Agência Brasil
Brasília - "Leitura ferve a alma, queima a ignorância", é o que diz a poesia Cordel do Livro e da Leitura, de Gustavo Dourado, um dos expositores da 31ª Feira do Livro de Brasília. A partir deste final de semana até o dia 1º de dezembro, 62 expositores e mais de 40 autores estarão a disposição do público em estrutura montada ao lado da Biblioteca Nacional de Brasília, no centro da cidade, que recebeu o nome Cidade da Leitura. Além de lançamentos e palestras estão previstos saraus, teatros e contações de história. Todas as atividades são gratuitas e a programação pode ser conferida no site da feira.
A edição deste ano trata-se de uma retomada, pois a última edição ocorreu em 2011. Em 2012, a feira deu espaço para a 1ª Bienal do Livro. Em 2013, a feira recebe mais aportes do governo do Distrito Federal (GDF) e tem o projeto revisto. Ao todo, segundo a organização, serão R$ 1,6 milhão, sendo R$ 1,4 milhão do GDF e os demais R$ 200 mil da Câmara do Livro. A maior parte dos recursos será voltado para a visita e aquisição de livros por escolas públicas do DF (R$ 900 mil).

 
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O  tema deste ano é Leitura, um Direito Fundamental e o foco é nos autores e artistas do DF. Dourado é um deles e participa desde a primeira edição da feira. Ele é professor, escritor e poeta, além de presidente da Academia Taguatinguense de Letras, reconhecida este ano como patrimônio cultural, material e imaterial do DF. "O retorno [da feira] traz também um novo movimento de escritores", diz. "Em tempos de valorização da literatura internacional, somos a resistência da cultura brasileira e da literatura infanto-juvenil".
Também parte da Academia Taguatinguense de Letras, o jornalista e escritor Heron Luiz dos Santos vê a feira como uma oportunidade de divulgar o trabalho e fazer contatos. Ele é autor de dois livros: Pássaro Ferido - Contos e Poesias e Mário Eugênio - O Gogó das Sete, cujo relançamento ocorre na feira. A leitura o acompanha desde os 9 anos, com Monteiro Lobato. Os autores que o influenciaram "são tantos que seria injusto nomeá-los". Ele conta que foi na academia que ganhou projeção com a escrita e que deve à feira grandes amizades na literatura.
No domingo (24), mesmo com a tarde chuvosa, as peças de teatro e as contações de história estavam com as cadeiras todas ocupadas. Os stands também contavam com adultos, jovens e crianças em busca de livros. Edenice José dos Santos escolheu o que vai levar: Cinquenta Tons de Cinza, da escritora britânica E.L. James. Ela é tia avó de Thallyta, de 9 anos e Rayssa, de 15. Tahllyta não lembra do último livro que leu, mas garantiu que sairá da feira com algo para ler nas férias. Já Rayssa tem que ser afastada da literatura para se concentrar nos estudos. "Se deixar, ela fica lendo e não estuda", diz Edenice. Nas férias, Rayssa tira o atraso e lê, em um mês, seis ou sete livros.
À noite, a atração será a palestra do médico Alexandre Feldman, autor do livro Enxaqueca, Só Tem Quem Quer, com mais de 20 mil cópias vendidas. No livro, ele ensina o que deve ser feito para controlar as crises e não tornar-se refém de medicamentos. As principais orientações envolvem mudanças na alimentação e no sono. O autor também vai dar dicas de como escrever um livro médico. Ele adianta que o principal segredo é não guardar informações do leitor. "Muitos autores do campo médico ficam com medo de ensinar tudo e perder os pacientes. Esse medo prejudica a qualidade da obra", diz.
Também entre as atrações da feira está o Espaço do Autor, onde tanto autores convidados quanto outros escritores podem apresentar as próprias obras. "Temos algumas atrações marcadas, mas uma grade com muitas janelas, para que os autores participem", diz o coordenador da Cidade da Leitura, Thelmo Ribeiro, da Câmara do Livro. Para esta edição, diz, são esperadas 10 mil pessoas por dia.
Edição: Fábio Massalli

Maria Salete Moreira - Contadora de Histórias


Poeta Paulo Nunes Batista





Nosso Agente de Leitura Marcus Vinicius em 2014 na II Bienal Brasil do Livro e da Leitura em Brasília. Foi seu primeiro trabalho de correspondente da Agência Escola, acompanhando a participação no evento do escritor e poeta Anapolino Paulo Nunes Batista


 Com uma programação diversificada, a II Bienal Brasil do Livro e da Leitura foi um sucesso de público, atraindo cerca de 300 mil pessoas, segundo dados da Secretaria de Cultura. Com uma estrutura de 23 mil metros quadrados montada na Esplanada dos Ministérios, o evento garantiu a comercialização de 445 mil títulos e movimentou, aproximadamente, R$ 8 milhões contra R$ 6 milhões do evento em 2012.

Durante os 11 dias, os visitantes puderam escolher entre mais de 85 mil títulos expostos além de participarem de vários seminários, debates e lançamentos de obras. Com 158 estandes de empresas entre editoras, livrarias e distribuidoras de livros, os gêneros Juvenil, História e Literatura Fantástica figuraram entre os mais procurados. Quem foi até o local com crianças pôde aproveitar os contadores de histórias e outras atrações voltadas para os pequenos em estrutura montada ao lado da Rodoviária.

 A II Bienal Brasil do Livro e da Leitura trouxe a Brasília nomes importantes da literatura mundial. O homenageado internacional foi o escritor uruguaio Eduardo Galeano, autor de obras antológicas, como As veias abertas da América Latina e a trilogia Memória do Fogo. Ariano Suassuna, considerado por muitos o maior escritor brasileiro em atividade, foi o homenageado nacional. Os dois fizeram palestras e lotaram o auditório do Museu Nacional da República.



quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Diretoria de Livro e Leitura está de Volta ao MinC


Em abril deste ano, a Diretoria de Livro,
Leitura, Literatura e Biblioteca (DLLLB)
retornou à estrutura do Ministério da
Cultura, depois de ter sido transferida para
a Fundação Biblioteca Nacional, em 2012.
Com a DLLLB também voltaram para a
coordenação do MinC o Plano Nacional de
Livro e Leitura (PNLL), o Sistema Nacional de
Bibliotecas Públicas (SNBP) e o Programa
Nacional de Incentivo à Leitura (Proler).
A medida alinha toda a área de livro,
leitura, literatura e bibliotecas no âmbito
do Ministério. O objetivo é institucionalizar
as ações e os programas da área para
a construção de uma política de Estado
sincronizada com a sociedade, ou
seja, uma política pública que não sofra
alterações com mudanças de governo.
O retorno ao MinC das políticas da área
retoma a coerência com os avanços
que o PNLL já alcançou: inclusão de
mais brasileiros no acesso à leitura,
fortalecimento do sistema nacional
de bibliotecas públicas, diálogo e
cooperação com a educação e com a
sociedade em prol de um país de leitores.
A política desenvolvida pelo MinC para a
área de livros prioriza, ainda, o fomento
aos Planos Municipais e Estaduais do
Livro e Leitura, de forma que Estados
e Municípios concretizem objetivos
nacionais, bem como apoiem bibliotecas
de acesso público (públicas, escolares
e comunitárias) e ações de incentivo ao
livro, à leitura e à literatura.
OBjETIVos Do PNLL 2013 – 2014
1. Recompor o equilíbrio de ações e
investimentos, com projetos e programas
apropriados à política pública de cultura.
2. Recuperar e desenvolver as relações
entre Estado e sociedade e entre cultura e
educação, que caracterizaram a implantação
do PNLL e são a base para a construção de
um Brasil leitor.
3. Buscar a institucionalidade do PNLL e das
políticas públicas de livro, leitura, literatura e
bibliotecas, apontando-as como política de
Estado.
4. Fomentar os Planos Estaduais de Livro e
Leitura (PELL) e os Planos Municipais de Livro
e Leitura (PMLL), alicerces do PNLL.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

OFICINA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

OFICINA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

A Cia Burlesca realizará oficina gratuita de contação de histórias, ministrada por Mafá Nogueira, como contrapartida do FAC. A oficina terá carga horária de 12 horas/aula e será realizada nos dias 26, 27, 28 e 29 de novembro, das 19h00 às 22h00, na Escola Parque da 210/ 211 Norte. As vagas são limitadas a 20 pessoas, sendo 12 vagas asseguradas a professores de Escolas Parque e servidoras das bibliotecas públicas do DF . Aceitaremos inscrições além da oferta de vagas caso haja desistências.
Após a inscrição, entraremos em contato para confirmação de participação.

INSCREVA-SE AQUI.



OFICINA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS


Conteúdo programático:
Valores: O que são valores. Análise crítica dos valores que desejamos discutir no processo educacional. Quais os valores que devemos escolher. Valores comumente contidos nas histórias. Como esses valores abstratos são transmitidos.
Técnica da Narrativa: Modulando o volume de voz. Como estabelecer o limite da cumplicidade com a plateia e a facilidade de ser ouvido. Ajustando a velocidade. Noções básicas de dicção. Como a postura corporal influencia na clareza da voz.
Interpretação: As diferentes emoções e correspondentes modulações. Os estereótipos, como tirar proveito deles para facilitar a compreensão. Transmitindo emoções e situações através da postura corporal e de gestos.
Elementos da narração: Análise da história: enredo, fundo de cena, personagens, mensagem, ápice e final. Pontos fixos e pontos variáveis. Quando e como usar a criatividade.
Preparando e apresentando a história: Resumo: apresentação de um modelo de ficha guia. Treinamento. Preparando a plateia. Narrando, finalmente!
Recursos artísticos: Que tipo de recursos temos a disposição para narrar histórias.
Características dos principais recursos. Dramatização, teatro de animação, teatro de sombras, maquete, radionovela, slides, origami. Característica de cada recurso. Como escolher o adequado. Dicas práticas de como desenvolver estes recursos de forma criativa e econômica.

Resultado da oficina:
Ao término da oficina, serão realizadas três apresentações com os educandos e a Cia Burlesca para a comunidade, onde eles poderão realizar as contações de histórias utilizando as técnicas abordadas na oficina. O projeto “sugere” que as apresentações sejam realizadas em locais de vulnerabilidade como: hospitais, asilos, presídios, unidades de medida sócio educativas, CAPS, creches, escolas ou instituições do gênero.