Blog de divulgação das atividades dos Agentes de Leitura do CLUBE DO LULA LIVRO REDE COMUNITÁRIA - Agência ECCOM - Escola de Expressão e Comunicação Comunitária
Lula participa de “Caminhada da Vitória” em São Paulo neste sábado, 1º
Ato começa às 10h e conta com a participação de Alckmin, Haddad e Márcio França; Confira local
Publicado em
Ricardo Stuckert
Lula participa de “Caminha da Vitória” em São Paulo neste sábado, 1º
Na reta final para o primeiro turno das Eleições 2022, Lula participa de uma caminhada em São Paulo neste sábado, dia 1º de outubro. O ato “Caminhada pela Vitória” começa às 10h no cruzamento da Paulista com a Rua Augusta.
Junto com Lula, Geraldo Alckmin (PSB), Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB) também participam da caminhada, que deve seguir em cortejo até o centro da cidade.
postado em 29/09/2022 11:09 / atualizado em 29/09/2022 11:10
Nesta quinta-feira (29/9), Grazi Massafera surpreendeu seus seguidores e fãs ao publicar uma foto com um vestido vermelho, e aproveitou para falar de política.
“Passando de vermelho no seu feed pra dizer que o voto é nosso maior instrumento. Quando eu voto deposito na urna todos os desejos de quem sonha com o melhor pra si e pros seus. E o meu voto não é um apoio incondicional, é um voto pela democracia, pelo direito de cobrar, vigiar e fazer críticas, com certeza”, iniciou a atriz.
Ela ainda falou sobre como chegou a essa decisão de apoiar o ex-presidente Lula para presidência. “Porque o que eu acredito pro nosso futuro é um Brasil sem armas, com educação, emprego, comida no prato, que respeite as minorias e cuide de nossas florestas. O voto é secreto? Pra mim sempre foi, mas quando temos que escolher um lado que significa escolher a humanidade a gente tem pressa e precisa ter esperança já no primeiro turno. Simbora!”, declarou.
No final do texto ela ainda usou a hashtag “#Lula13”, para não restar dúvidas quanto ao seu voto e apoio. A atriz estará na primeira fase de “Travessia” vivendo a mãe de Jade Picon.
Feira Literária da Biblioteca do Bosque traz programação para a criançada
O evento cultural é voltado ao público infantil, mas envolve outras faixas etárias com atividades e atrações que incluem teatro, música, dança, artesanato, lançamentos de livros e muito mais
Ler estimula o raciocínio, expande a imaginação, melhora o vocabulário e aprimora a capacidade de interpretação, além de proporcionar conhecimento sobre os mais variados assuntos. A leitura é importante em qualquer idade, principalmente para quem ainda está se desenvolvendo, como as crianças e adolescentes. Nessa perspectiva e em homenagem ao Dia das Crianças ocorrerá, nos dias 11 e 12 de outubro, a Feira Literária da Biblioteca do Bosque (FLIB), em São Sebastião.
Em sua 4ª edição, a feira literária contará pela primeira vez com a participação de 150 crianças de uma escola da rede pública da região, a CEF do Bosque. O evento é voltado para o público infantil, mas também engloba outras faixas etárias com várias atividades e atrações que incluem teatro, música, dança, artesanato, animadores, brinquedos infláveis, pintura de rosto, lançamento de livro e muito mais.
A feira é organizada pela Biblioteca do Bosque e conta com a ajuda de voluntários que tornaram-se leitores. É o caso de Leidiane Oliveira, 41, que desenvolveu um carinho pela biblioteca e colabora na FLIB desde a 1ª edição. "A união faz a força. Trabalhar ajudando crianças e adultos é um dom que me traz muita alegria. A leitura deixa as pessoas atualizadas e bem informadas, isso me fez querer incentivar os outros a ler", diz.
Outro frequentador assíduo da biblioteca é José Olivan Silva, 52, conhecido como "Maranhão", que além de voluntário, é árbitro de futebol e, por isso, consome mais a leitura voltada ao esporte, mas não deixa do evento para "fazer a comunidade melhor, mesmo ajudando com um pouquinho".
Desde sua fundação em 2006, a biblioteca funciona com o propósito de ampliar o hábito da leitura, objetivo que vai ao encontro da FLIB. "A feira foi criada com cunho educacional para incentivar as crianças a ler e suprir a falta de iniciativas culturais na comunidade", reforça o produtor cultural Altaire de Oliveira, 35.
Além desse investimento, uma rede de parceiros e voluntários é responsável por manter projetos ativos. A biblioteca recebe doações de objetos — livros, cadeiras de rodas, muletas — e alimentos que servem para quem precisa e também são destinados para bazares, gerando fonte de renda para custear as despesas.
O evento foi suspenso em 2019 e 2020, devido à pandemia da covid-19. No entanto, no fim do ano passado as atividades foram retomadas com a expectativa de continuar sendo um centro de cultura para as pessoas que não têm condições de frequentar os grandes centros de Brasília. "Com a pandemia, a cidade ficou muito carente", lembra Dilma Mendes, uma das proprietárias da biblioteca.
Além da feira, durante o ano, a biblioteca funciona como "centro cultural" e realiza outros eventos como Festa Junina, Dia das Mães, Dia das Crianças e, no fim do ano, o Natal Solidário. Os eventos são uma grande fonte de ajuda financeira para a comunidade, nos quais artesãos, vendedores, agricultores e cozinheiras têm a chance de alcançar um público maior com venda de produtos e promoção dos trabalhos.
Poder de transformação
As ações da FLIB são promovidas com o intuito de formar novos leitores e também de acolher quem tem um histórico e carinho com a leitura. Paula Buril, 25, começou apreciar a leitura desde criança e seguiu com o hábito até a vida adulta. "A biblioteca é muito mais que um local onde tem diversos livros nas estantes. É um elo de uma rede de apoio e relacionamento entre a comunidade, a qual funciona como fortalecimento de vínculos, reúne agentes e desperta novos horizontes e possibilidades para as crianças e suas famílias", avalia.
Paula morou em São Sebastião e mesmo depois de se mudar para a Asa Norte continua frequentando a biblioteca e a feira. "A FLIB coloca um holofote nesse trabalho que é feito diariamente e amplifica nossas manifestações culturais, incentiva agentes comunitários e artistas locais e atrai novos públicos", comenta.
Com isso, Paula incentiva outras pessoas a ingressar na leitura: "Poucas coisas têm um poder de transformação tão grande como a leitura. Ela nos desperta em diversos aspectos e nos orienta na luz do conhecimento, agregando ao nosso desenvolvimento enquanto indivíduos em nossos constantes processos. Desejo que esse hábito se enraíze em nós, independentemente da forma, seja em e-books ou livros físicos, mas que deixemos um legado de busca e prestígio por conhecimento, e não deslegitimação do mesmo".
247 - A pesquisa Ipec, divulgada nesta segunda-feira, 26, e encomendada pela Globo, mostrou o ex-presidente Lula, candidato do PT à Presidência da República, em primeiro lugar, com 48% dos votos. O petista cresceu um ponto, pois havia registrado 47% na anterior, divulgada em 19/09.
Jair Bolsonaro (PL) ficou na segunda posição, com 31% (mesmo percentual da anterior).
Considerando os votos válidos, isto é, desconsiderando indecisos e brancos/nulos, Lula vence no primeiro turno, com 52%, contra 34% de Bolsonaro.
Na possibilidade de um segundo turno, Lula marcou 54% (54% na pesquisa anterior) contra 35% de Bolsonaro (PL), mesmo percentual da anterior.
O presidenciável Ciro Gomes (PDT) conseguiu 6%, na terceira colocação. Ele perdeu um ponto em relação à pesquisa anterior. Em quarto lugar, Simone Tebet (MDB) teve 5% do eleitorado (eram 5% no último levantamento).
Soraya Thronicke (União Brasil) se manteve em 1%. Felipe d'Ávila, do Novo, subiu um ponto e foi para 1%. Cinco candidaturas ficaram com 0% – Vera, do PSTU, Constituinte Eymael, da DC, Sofia Manzano, do PCB, Léo Péricles, da UP, e Padre Kelmon, do PTB.
Brancos e nulos somaram 4% (5% na pesquisa anterior), e não souberam ou não responderam, 4% (4% na pesquisa anterior).
A pesquisa ouviu 3.008 pessoas entre os dias 25 e 26 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE sob número BR-01640/2022.
Brasil Esperança realiza Grande Ato nesta segunda, 26, em SP
Será um ato híbrido, com participações presenciais e intervenções virtuais de artistas, intelectuais e lideranças políticas e sociais. O PT vai transmitir o evento em suas redes sociais e está convidando a todos para compartilhar em suas páginas de Facebook
Publicado em
Site do PT
Brasil da Esperança vai ter superlive. Imagem: Site do PT
Nesta segunda-feira, 26/09, em São Paulo, às 16h, teremos a Superlive do último Grande Ato Brasil da Esperança com Lula 13. Será um ato híbrido, com participações presenciais e intervenções virtuais de artistas, intelectuais e lideranças políticas e sociais.
O PT vai transmitir o evento em suas redes sociais e está convidando a todos para compartilhar em suas páginas de Facebook. A transmissão cruzada pelo Facebook só é possível com páginas, não permitindo perfis pessoais.
Assista ao vivo, pela TvPT:
Fique atento ao ‘Termos e Condições’ do formulário e no seu WhatsApp, por onde iremos enviar o link de autorização.
247 – O youtuber Felipe Neto, um dos maiores influenciadores digitais do Brasil, se encontrou hoje com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e lulou de vez. Em seu twitter, ele divulgou foto com adesivo do PT e fazendo o L de Lula. Embora tenha tido discurso antipetista no passado, Felipe Neto passou a lutar contra o fascismo e a extrema direita bolsonarista e recentemente decidiu apoiar Lula já no primeiro turno. Confira, abaixo, seu tweet:
Mundo já virou a página Bozo, agora só falta o Brasil
Viagens passaram imagem de candidato à reeleição moribundo e que perdeu as condições de governar
Aqueles que pretendiam derrubar a democracia brasileira recorrendo às astúcias delinquentes do trumpismo subestimaram diferenças fundamentais entre os pleitos americano e brasileiro.
Nos EUA, a eleição é dominada pela disputa presidencial, no Brasil, elege-se a coluna vertebral da República no Congresso e nos estados. A negação dos resultados por Bolsonaro seria contestada por 28 mil candidatos a deputado, a senador e a governador, que investiram suas vidas na campanha.
Um quarto e decisivo argumento confirma que a analogia do Capitólio, obsessão no debate nacional nos últimos meses, está cheia de buracos: o reconhecimento internacional. Um dos elementos desestabilizadores da insurreição de Washington é a constatação de que o direito internacional não está equipado para proteger o sistema político de seu principal fiador geopolítico.
Nada disso se aplica ao Brasil, onde legitimidade eleitoral e reconhecimento internacional são inseparáveis. A mensagem pública do encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos em Brasília às portas do primeiro turno foi apenas a mais visível sinalização internacional em defesa da democracia brasileira e contra os projetos golpistas do despresidente Bozo.
Com uma agenda caindo aos pedaços, a ida a Londres para o funeral da rainha Elizabeth 2ª e o deslocamento às Nações Unidas foram marcados por isolamento e constrangimento. As viagens deveriam servir para reforçar a sua autoridade presidencial, mas acabaram passando a imagem de um candidato moribundo que perdeu todas as condições de governar seu país.
Diplomatas europeus traçam paralelos entre o pleito brasileiro e o de países como Portugal e França. Em ambos os casos, eleições que se anunciavam competitivas acabaram gerando maiorias confortáveis.
A explicação é sempre a mesma. A multiplicidade de crises sistêmicas, a guerra, a pandemia e o clima reabilitaram o papel do Estado social e, por extensão, dos partidos mais associados à social-democracia.
Diante da incerteza provocada pela radicalização da direita, o eleitor, pragmático, mobilizou-se em torno de candidatos de centro e centro-esquerda. A exceção é a Itália, onde, como deve ficar claro na eleição deste domingo (25), o colapso dos partidos deixou o sistema político refém de populistas e extremistas.
Na visão da comunidade internacional, um eventual segundo turno no Brasil seria apenas um aperitivo amargo e passageiro de um segundo mandato impossível: sanções, boicotes e violência.
O mundo já virou a página Bolsonaro. Só falta o Brasil.
Pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, ensina relações internacionais na UFABC
sábado, 24 de setembro de 2022
Arroz do MST fica entre os assuntos mais comentados após Lula no JN Produtores de arroz orgânico do MST Imagem: Alexandre Garcia Camilla Freitas De Ecoa, em São Paulo (SP) 26/08/2022 14h44 A produção de arroz orgânico do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) citado pelo ex-presidente Lula (PT) durante entrevista no Jornal Nacional na última quinta-feira (25) fez com o que o assunto fosse um dos mais comentados do Twitter. Na entrevista, o presidenciável afirmou que a produção do grão orgânico pelo movimento é a maior do Brasil. Segundo estimativa do MST, cerca de 15 mil toneladas são colhidas na próxima safra. A produção do grão é feita pelo movimento no Rio Grande... - Veja mais em https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2022/08/26/arroz-do-mst-fica-entre-os-assuntos-mais-comentados-apos-lula-no-jn.htm?cmpid=copiaecola
A família Silva no poder: uma profecia política de Rubem Braga
JULIÁN FUKS
Nunca deveríamos esquecer a profecia política de Rubem Braga. Era 1935, e ele publicou uma crônica sentida sobre a morte de um desconhecido, um sujeito pobre chamado João da Silva, morto por hemoptise, enterrado na vala comum da miséria. Na falta de alguma honraria, Braga escreve o elogio fúnebre do homem que nunca viu, escreve em nome da imensa família Silva, uma família sem importância nenhuma, como ele diz, que mora em várias casas e várias cidades do país, que mora principalmente na rua. E então se permite sua sentença final, promessa de redenção futura.
A crônica tem a beleza habitual das coisas de Rubem Braga, sua sensibilidade nua, e merece ser lida na íntegra. Mas o que ele faz em essência ali é a exaltação do homem simples, da mulher simples, a louvação da complexidade e da força desses sujeitos que construíram pedra por pedra o Brasil. E, ao exaltar esse homem singular, faz também a afirmação de uma linhagem tão tortuosa quanto inconfundível. "No fundo, somos os Silva. Quando o Brasil foi colonizado, nós éramos os degredados. Depois fomos os índios. Depois fomos os negros. Depois fomos imigrantes, mestiços. Somos os Silva." Por admiração, por ideologia, Braga cumpre seu desejo de se unir à família e assim se declara mais um João da Silva.
Volto a essa profecia em ano longínquo, às vésperas de uma eleição que o grande cronista não testemunhará, volto pensando em Luís Inácio Lula da Silva. Lula, ainda que em suas contradições e limites, sempre foi um Silva no poder, com sua mão mutilada de torneiro mecânico, com o sorriso calmo de quem passou e já não passa fome, com a voz rouca de quem já clamou demais por justiça. Lula sempre foi o homem simples que ascendeu na política, mesmo quando sua rede de alianças já contava com os antípodas históricos da família Silva, ou com os imemoriais exploradores de seus pobres ofícios. Lula continuou sendo um Silva quando as mesmas elites o traíram e o condenaram a um degredo novo, desconhecido. A profecia que uma vez se cumpriu pode agora se repetir, e é natural que exija essa insistência: ninguém esperaria que um Silva triunfasse em paz na política brasileira, sem suscitar reações enfurecidas.
Não se trata aqui de uma tentativa de mitificar a pessoa que é Lula — de mitos, afinal, já estamos ou deveríamos estar fartos. Trata-se, sim, de contemplar o simbolismo que sempre houve e ainda há em sua candidatura, que excede a si mesma e se ramifica de mil maneiras pelo passado e pelo futuro do país. Lula tem consciência desse limite pessoal, tem consciência de ser menor do que aquilo que representa, e isso talvez explique algo de sua leveza e de sua alegria — na Rua da Alegria vivia João da Silva, registre-se. "Eu não sou um ser humano, sou uma ideia. E não adianta tentar acabar com as ideias", foi o que disse Lula quando deixou a prisão pela segunda vez, e a frase foi entendida por alguns como expressão de soberba. Era o contrário, a meu ver: era sua maneira de se reivindicar um Silva, de se afastar de si para se alinhar às lutas históricas dessa família que não encontra limites.
A clarividência se manifesta muitas vezes de forma torta, incompreensível. É evidente que Rubem Braga não fez profecia nenhuma, não viu a eleição de Lula com muitas décadas de antecedência, não se renderia à mística banal dos adivinhos. O que ele viu, sim, foi a inevitabilidade de um movimento maior, a necessidade de uma revolta daquela imensidão de sujeitos condenados à miséria, enterrados em vala comum através dos tempos. E viu que ele próprio não poderia permanecer à margem dessa revolta, mesmo que ele não fosse um Silva. Viu que era aos Silva que ele deveria emprestar a potência de suas palavras.
Eis a noção elementar que se manifesta na crônica de Rubem Braga, e que talvez nos sirva para compreender o que há de elementar em nosso presente. Neste momento, sente-se com força o imperativo ético de se alinhar aos Silva, a toda essa gente que "trabalha nas plantações, nos pastos, nas fazendas, nas usinas, nas praias, nas fábricas, nas minas, nos balcões, no mato, nas cozinhas, em todo lugar onde se trabalha". Neste momento, não há saída senão se juntar à multidão dilatada dos Silva, que responde por uma infinidade de nomes. Não há muito mais a dizer senão fazer coro com as vastas minorias que gritam, cada vez mais alto, contra aqueles que estão no poder e insistem em persegui-las e em submetê-las à dor e à fome. Não há opção melhor do que se juntar à horda de Joões da Silva.