sexta-feira, 27 de maio de 2022

 

Estudantes do Recanto das Emas se encantam com Feira do Livro Itinerante

Caravana segue agora para os centros de educação infantil do Paranoá e de Planaltina, com contações de história e debates

*Arthur Vieira
Jáder Rezender
A escritora Iris Borges e os contadores de história Cláudia Nascimento e Cláudio Lopes, no No Jardim de Infância 603, no Recanto das Emas -  (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
A escritora Iris Borges e os contadores de história Cláudia Nascimento e Cláudio Lopes, no No Jardim de Infância 603, no Recanto das Emas - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

Alunos do Jardim de Infância 603, do Recanto das Emas, receberem ontem a escritora Iris Borges e a dupla de contadora de histórias Duo Flor de Cacau, formada pelos artistas Cláudia Nascimento e Cláudio Lopes, integrantes do projeto Feira do Livro Itinerante, que está percorrendo escolas da rede pública do DF até  2 de junho. A feira itinerante cobrirá oito escolas da rede pública do DF, quatro de ensino infantil e quatro do fundamental. O evento precede à 36ª Feira do Livro de Brasília (FeLiB).

Em clima de festa e de muita descontração e interação, a dupla Duo Flor de Cacau dramatizou as obras Filhotes de animais domésticosRosa Morena e Será que é história?, de Iris Borges, levando as crianças ao delírio. Ao final, os estudantes participaram de um debate com a autora, permeado por perguntas curiosas e engraçadas.

A estudante Isabela Resende, durante a Feira do Livro Itinerante, no Jardim de Infância 603, no Recanto das Emas
A estudante Isabela Resende, durante a Feira do Livro Itinerante, no Jardim de Infância 603, no Recanto das Emas(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

A visita teve início às 10 horas, com apresentação do Duo. Os artistas interpretaram as obras por meio de canções, cada uma de forma especial, que divertia a criançada e as faziam interagir com os contos. Os livros foram previamente entregues à escola e, durante as aulas, foi proposto que as crianças fizessem uma releitura de cada obra, em forma de desenhos, que foram expostos em um mural no pátio da escola.

O estudante Samuel Caires, 5 anos, ficou encantado com a apresentação dos artistas. "Foi muito legal. Eu tenho muitos livros lá em casa, gibis mesmo, mas eu gosto de ler pelas figuras", disse.

Interação

“Foi muito enriquecedor, sobretudo os questionamentos das crianças e a interação delas com as obras. Quiseram saber de tudo, desde o processo de criação, por que escrevo sobre bichos, se tenho animais de estimação e até mesmo se eu ainda subo em árvores e fico pendurada nos galhos. Demonstraram total interação e identificação com os personagens”, diz Iris, que revela ter começado a escrever livros infantis “depois de idosa, não velha”, influenciada pelas escritoras Cora Coralina e Ruth Rocha.

A escritora de livros infantis Iris Borges fala a alunos do Jardim de Infância 603, no Recanto das Emas
A escritora de livros infantis Iris Borges fala a alunos do Jardim de Infância 603, no Recanto das Emas(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

“É emocionante participar de trabalhos como esse nas escolas, formando público, conquistando leitores. Nossa grande meta é despertar esse amor nas pessoas que não tiveram acesso ao mundo literário”, afirma Iris. Aos 71 anos, Iris é psicóloga, tem 34 títulos publicados e também sua própria editora e distribuidora de livros, a Arco-Iris, que marcará presença na FeLib, com estande próprio.

Cláudio Lopes, do Duo Flor de Cacau, também destacou a interatividade com os alunos. “Foi uma experiência muito rica, diferente, que aproxima e estimula o debate. Ficará para sempre, em nossos corações e mentes, os olhares curiosos das crianças, a atenção que elas nos dispensou”, disse. “Foi comovente sentir o acolhimento de toda a equipe da escola, ver o interesse dos alunos pelos livros”, completa a parceira de Lopes, Cláudia Nascimento.

Expectativas

Para a diretora da unidade de ensino, Aline Lorrany, o evento superou todas as expectativas. “Muitas vezes as crianças só têm acesso à leitura de qualidade na escola. É algo que conseguimos oferecer a elas neste espaço. Fico muito feliz em poder proporcionar este encontro, pois é um momento único”, disse.

A escritora Iris Borges e os artistas Cláudia Nascimento e Cláudio Lopes, com alunos do Jardim de Infância 603, do Recanto das Emas, durante a Feira do Livro Itinerante
A escritora Iris Borges e os artistas Cláudia Nascimento e Cláudio Lopes, com alunos do Jardim de Infância 603, do Recanto das Emas, durante a Feira do Livro Itinerante(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

A escola foi indicada pela regional de ensino por seu histórico de incentivo à leitura ainda no processo de alfabetização. Lá é desenvolvido, há sete anos, o projeto literário “Um Jardim de histórias”, no qual as crianças compartilham livros entre si, levam para casa e leem com a família, estimulando, assim, o gosto pelos livros. “Mesmo que elas não saiam lendo por serem ainda muito pequenas, elas aprendem por meio das figuras e aprendem a manusear e cuidar dos livros, elas saem com o incentivo de ler”, disse.

As próximas escolas que receberão a caravana itinerante serão Centro de Educação Infantil 01, no Paranoá, nesta sexta-feira (27), e Centro de Educação Infantil 01, em Planaltina, em 2 de junho.

Depois da FeLiB Itinerante, os estudantes terão a oportunidade de visitar a Feira do Livro de Brasília, que ocorre de 17 a 26 de junho, no Complexo Cultural da República, na Esplanada dos Ministérios. De acordo com a Secretaria de Educação do GDF, erão disponibilizados 14 ônibus para as regionais de ensino levarem mais de mil alunos para visitarem a feira, nos turnos matutino e vespertino, de segunda a sexta-feira. A grande novidade é que os estudantes do ensino médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) também participarão desta edição, com visitas nas terças e quintas, no período noturno, como parte da ação “Escola mais leitora”.

terça-feira, 17 de maio de 2022

  Bordado em família ilustra livros de Jorge Amado e disco de Maria Bethânia  Festa na beira d"água, uma das obras bordadfas da família Dumont - Arquivo pessoal


Festa na beira d'água, uma das obras bordadfas da família Dumont Imagem: Arquivo pessoal


Família Dumont

Família Dumont    QUEM SÃO 







Dona Antônia (ao centro), os filhos Sávia, Marilu, Demóstenes, Martha e Ângela são a família de bordadeiros à frente da Matizes Dumont, que ilustra obras a partir do bordado espontâneo em Pirapora,MG. 

Como poderia o bordado ultrapassar os tecidos, as cores e desenhos traçados pelas mãos? A família Dumont tem essa resposta. Dona Antônia, a matriarca, inspirou seus filhos Sávia, Marilu, Demóstenes, Martha e Ângela a criar enredos incríveis que se tornariam para eles uma diversão. Hoje, o quinteto vê os netos brincarem com agulhas e fios, prontos para perpetuar a manualidade pela qual são reconhecidos Brasil afora com o grupo Matizes Dumont..https://www.matizesdumont.com/

A técnica de bordado espontâneo leva o bordar tradicional ao caminho da Arte. Misturas de tecidos, matizes e tessituras se põem em cena a fim de criar quadros riquíssimos e contar histórias da vida simples do interior. Afinal, tudo começou em Pirapora, MG, onde cresceram livres.

Com o tempo, ilustraram livros — alguns premiados pelo Jabuti — de nomes como Jorge Amado e Marina Colasanti, só para citar alguns dos famosos. Dorival Caymmi e Maria Bethânia têm suas ilustrações bordadas em livro e disco, respectivamente. A última cantou sobre um palco com a projeção do bordado do grupo, imagine só a emoção. "Considero que o bordado é o que me equilibra na vida, me dá ânimo e uma vida boa e saudável", conta Sávia, que abraçou a missão desde criança. Graças a ela e aos irmãos, o projeto ganhou viés solidário com a criação do Instituto Cultural Antônia Dumont, que ensina pessoas em situação de de vulnerabilidade a bordar. 

Desejo de fazer 

"O bordado exige uma coisa primordial: o desejo de fazer. Desejar exercitar a paciência e a manualidade estão acima de tudo. Todo mundo pode aprender", aponta Sávia. 

Com o tempo e as possibilidades que a técnica oferece, torna-se paixão. Assim como aconteceu com a família, que se desafia cada vez mais, não importa se levar anos para terminar uma obra.

É o caso da coleção Portinari, composta por 20 telas bordadas por um ano e meio pelo quinteto. "Incentivamos muito mulheres, homens, jovens, adolescentes que aprendem conosco a passarem para a frente essa arte. Só assim conseguiremos manter a tradição brasileira viva por mais tempo", diz Sávia. Ela sabe dos vilões que rondam as manualidades atualmente, as telas digitais. Por isso, o grupo não para. No momento, organiza o segundo Encontro do Bordado Brasileiro, que acontece de 6 a 10 de julho em Pirapora, cidade natal da família. A programação é repleta de oficinas para aprender a bordar e tem show de Geraldo Azevedo..

quinta-feira, 12 de maio de 2022

 

Primeiro clube do livro de Brasília reúne mais de 40 anos de histórias

Formado por 24 mulheres, primeiro clube do livro oficial de Brasília nasceu em 1980. De lá para cá, as integrantes do projeto leram mais de 330 obras. Grupo tem estatuto registrado em cartório e promove encontros mensais para debate dos títulos


Desde a década de 1980, grupo reúne 24 participantes selecionadas por indicação ou sorteio -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)Desde a década de 1980, grupo reúne 24 participantes selecionadas por indicação ou sorteio - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press

Apaixonadas por livros, 24 mulheres que se encontraram por acaso em um curso de atualização feminina na área de humanidades, em 1980, na Universidade de Brasília (UnB), mantêm viva até hoje a assiduidade com a leitura e com uma amizade que ultrapassa encontros mensais. O grupo fundou o primeiro e mais antigo clube do livro da capital federal, que surgiu da necessidade da manutenção do contato com um hobby e entre si mesmas.

À época, diversas ideias passaram pela cabeça das fundadoras, mas a que prevaleceu foi a de Amélia Couto. A iniciativa teve inspiração em projetos semelhantes que ela conheceu em viagem ao Peru. Mesmo após morrer, há cerca de uma década, o legado da idealizadora prevaleceu.

Nascido em 17 de março de 1980, o Clube do Livro nº 1 de Brasília tem estatuto registrado em cartório, diretoria eleita por biênio e o compromisso firme das integrantes com os encontros mensais. "Toda terceira segunda-feira do mês, nós nos encontramos. Chegamos com a leitura do próximo mês definida e, geralmente, às 14h30, conversamos sobre assuntos necessários do clube — como a arrecadação do dinheiro para a compra da obra seguinte — e estruturamos nossa ata. O convidado costuma aparecer às 15h, e o debate ocorre tarde adentro, até umas 17h ou mais", detalha a tesoureira do clube, Maria Pereira, 66 anos.

  • Amélia Couto, fundadora do clube, em um dos primeiros encontros do grupo, na década de 1980Arquivo Pessoal
  • Encontro de debate do Clube de Leitura nº 1 de BrasíliaArquivo Pessoal
  • Encontros literários incluem momentos de confraternização entre as participantesFotos: Arquivo Pessoal
  • Da esquerda para a direita: Maria Inez Martins e Marilene Martins (em pé); Beatriz Maia Pinto, Maria Ignez Andrade e Neide Mossri (sentadas)Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
  • História do grupo une amizade e gosto pela leituraMarcelo Ferreira/CB/D.A Press

Beatriz Maia Pinto, 87, ajudou a fundar o clube e explica como tudo começou. "Somos sempre 24 mulheres, e a entrada de uma nova sócia é condicionada à saída de alguma integrante. Essa quantidade permite um número bom de pessoas para os debates", explica a moradora do Lago Sul.

Maria Ignez Andrade, 93, chegou ao grupo no quinto encontro, no primeiro ano de fundação do clube, e reconhece a ligação que cresceu dali. "Há uma amizade não só de reuniões, aniversários ou festas, mas algo sólido, construído por causa dos nossos encontros. Algumas (participantes) têm afinidade maior, e esse vínculo se faz presente em todos os momentos. Uma vez, perdi uma parente e estava no Rio de Janeiro. Foi incrível o apoio que eu recebi daqui (de Brasília), de longe. Inclusive, elas conseguiram agendar a missa do sétimo dia para mim. Então, é um clube em que estamos juntas muito além dos momentos felizes", detalha Maria Ignez.

Organização

Quarenta e dois anos depois, o clube leu 335 livros. Marilene Martins de Oliveira, 64, conta que as integrantes só interromperam os encontros nos dois primeiros anos da crise sanitária. "Quando nos preparávamos para comemorar quatro décadas de fundação, em 2020, decretaram a interrupção de todas as atividades. Tínhamos tudo planejado — convite e bufê —, mas a pandemia chegou e atrapalhou nossos planos. Agora, vamos comemorar o aniversário do clube em junho, com Brasília como tema especial", antecipa.

Além dos debates que ocorrem entre as próprias leitoras, eventualmente, convidados aparecem para enriquecer as discussões sobre as obras. "Tivemos a presença de vários escritores daqui do DF, como José Almeida Júnior (autor de O homem que odiava Machado de Assis), Maurício Gomyde (autor de Todo o tempo do mundo) além de psicólogos, médicos e professores de literatura, por exemplo", destaca Neide Mossri, 87. A escolha do tema da próxima reunião fica a cargo da sócia que recebe o grupo como anfitriã do mês.

Os gêneros variam, mas as participantes evitam obras de poemas e contos, devido à amplitude dos temas nas coleções desse tipo. A arrecadação dos valores para compra dos livros, bem como a negociação de descontos e prazos com as livrarias é responsabilidade da tesoureira. "Entrei porque minha sogra participava do grupo, e eu sempre ficava junto, escutando os debates. Ela sempre me indicava o que estava lendo. Um dia, surgiu a vaga, e ela me indicou. Geralmente, fazemos sorteio de nomes (de candidatas) sugeridos pelas sócias, mas, naquele dia, não havia outra concorrente. Então, comecei minha história com o clube", relembra Maria Pereira.

Memória

A paixão pelos livros e o desejo de compartilhar histórias une as integrantes do clube. Nenhuma delas é obrigada a participar dos debates, mas raramente há ausências ou obras com leitura inacabada. Esta semana, elas se debruçaram sobre Violeta, de Isabel Allende. No próximo mês, será a vez de Torto arado, de Itamar Vieira Junior. Entre os títulos que marcaram a trajetória do projeto e agradaram quase que unanimemente estão: A casa dos espíritosOs catadores de concha; e A casa da água.

Além das experiências proporcionadas pelas páginas dos livros, há aquelas vividas pelo grupo, unido mesmo diante das adversidades. Enquanto leem as obras e costuram uma colcha de narrativas, as 24 integrantes eternizam histórias fictícias e verídicas, de personagens, de si próprias e em memória das pessoas queridas.

Edis Henrique Peres
postado em 12/05/2022 05:46 / atualizado em 12/05/2022 05:47

terça-feira, 3 de maio de 2022

 Dia da Literatura Brasileira: 7 obras modernas para ler em 2022

Focada no Modernismo, a lista traz obras atuais e de autores como Itamar Vieira, Conceição Evaristo e Carolina Maria de Jesus

atualizado 29/04/2022 20:00

Dia da Literatura Brasileira
Getty Images/Reprodução

Literatura é um arsenal de múltiplas culturas. No Brasil, a técnica de compor e expor textos nasceu a partir de escritos de viajantes missionários europeus, por volta de 1500. Colorindo a bagagem de vivência dos brasileiros desde então, as escolas literárias ganharam data comemorativa. Hoje, comemora-se o Dia da Literatura Brasileira e, para celebrar o dia, o Metrópoles elencou sete livros focados no movimento contemporâneo.

Focada no Modernismo, a lista traz obras atuais e de autores modernos. Entre os nomes, destacam-se Itamar Vieira, Conceição Evaristo e Carolina Maria de Jesus. Os escritores exploram temas como desigualdade social, morte e negritude. Além disso, os títulos estão entre os mais vendidos em plataformas de e-commerce.

Escolas Literárias

  • Quinhentismo (1500 – 1601) – fase inicial da literatura brasileira, com ocorrência de relatos de informação e textos de catequese.
  • Barroco (1601 – 1728) – refletiu os conflitos espirituais do homem, por isso o uso recorrente de antítese – oposição de palavras ou pensamentos em uma mesma frase – nas obras desse período.
  • Arcadismo (1768 – 1836) – marcado pela busca da racionalidade e do equilíbrio do classicismo.
  • Romantismo (1836 – 1881) – privilegiava a emoção, a subjetividade e o individualismo.
  • Realismo e Naturalismo (1881 – 1922) – buscava reproduzir os conflitos humanos e sociais da forma real.
  • Parnasianismo (1882 – 1922) – valorizava formas rígidas no poema e utilização de temáticas clássicas.
  • Simbolismo (1893 – 1902) – antagonismo ao parnasianismo. As obras desse estilo não tinham preocupação com a estética e perfeição dos parágrafos.
  • Pré-Modernismo e Modernismo (1902 – 1930) – correntes que alcançam a Literatura contemporânea. 
Getty Images/ReproduçãoDia da Literatura Brasileira
Lista traz obras contemporâneas para serem consumidas ainda este ano
Data

A data homenageia grandes escritores, bem como as obras. O Dia da Literatura Brasileira é uma homenagem ao aniversário de um dos mais importantes autores do Romantismo Brasileiro: José de Alencar (1829-1877). José Martiniano de Alencar nasceu em 1º de maio e ficou conhecido por ser o primeiro escritor brasileiro a retratar o país natal exatamente como ele era, ou seja, com os personagens típicos do Brasil, como o indígena e a vida no sertão nordestino.

Confira!

Olhos D’Água, por Conceição Evaristo | Editora Pallas

Em Olhos d’Água, estão presentes mães, filhas, avós, amantes e homens e mulheres. Todos evocados em vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, em uma pluralidade e vulnerabilidade que constituem a condição humana. Sem quaisquer idealizações, a obra recria duras condições enfrentadas pela comunidade afro-brasileira.

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