E emenda: “Ele contém todos os textos do Novo Testamento que conhecemos e ainda os textos mais valiosos e principais que foram retirados da Bíblia quando a religião cristã foi estruturada e estabelecida, no ano de 325 a.D., no Concílio de Niceia. Ele foi presidido pelo astuto Constantino, imperador de Roma, que havia assassinado a sangue-frio uma dezena de familiares, incluindo a própria mulher. A história do cristianismo não tem sido mais honrosa do que a das suas origens. O príncipe oficial dos cristãos foi esse assassino”, entrega a pesquisadora. 

Além dele, “há muitos outros manuscritos, que foram descobertos, em época mais recente, em diversas partes do mundo, em especial no Oriente, todos corroborantes, e que destrincham a origem, vida e ensinamentos de Jesus, nos anos desconhecidos da sua vida e que foram ocultados na Bíblia Sagrada, versão do ‘King James’”, diz a pesquisadora. 

O “Evangelho dos Doze Consagrados, ou Santos” é proveniente de manuscritos que foram descobertos num mosteiro do Tibete, entre 1881 e 1882, por um padre inglês da Igreja Católica Apostólica, o reverendo Gideon Ouseley. “Há ainda um manuscrito (incompleto) que está guardado na Biblioteca Secreta do Vaticano, em aramaico, o Evangelho da Paz, que fala sobre a saúde e as curas naturais de Jesus Cristo. Esse Evangelho Humanista, que é o principal, dentro do ‘Evangelho dos Doze Consagrados ou do Homem Perfeito’, refere-se aos ensinamentos de Jesus sobre o amor e compaixão por todos os seres, que conduzem à saúde mental e física da humanidade”, ressalta Lubélia. 

O reverendo Gideon Ouseley comenta sobre esses textos: “O Evangelho Humanista foi falsificado e alterado pelos antigos padres da Igreja Católica, para permitir às massas uma dieta de carne, intensificar a Igreja Católica Romana e, ao mesmo tempo, agradar ao imperador Constantino. O verdadeiro Evangelho Humanista, pregado por Jesus Cristo, era contra sacrificar os animais inocentes e depois comê-los”. 

Lubélia finaliza: “Os manuscritos revelam que Jesus foi um discípulo e adepto da escola superior dos essênios e partilhou os seus poderes com os membros daquela fraternidade, tanto no deserto da Judeia, como no Monte Carmelo. Foi um iniciado não só dos essênios pitagóricos, como dos mágicos da Caldeia, e dos sacerdotes egípcios, por isso ensinou uma doutrina divina. Foi anda um ‘nazar’, de Nazarite’, um mestre de cura”.

Lançamento

  “Evangelho Humanista de Jesus Cristo para a Salvação do Mundo”, Publicações Maitreya do Porto, 376 páginas. Informações e pedidos: lubtravassos@gmail.com 

Há mais de 2.000 anos veio ao mundo um grande instrutor da humanidade. “Ele foi mental e espiritualmente um exemplo supremo da perfeição humana. Chamou-se Jesus Cristo e, por causa dos ensinamentos humanistas, da estrita defesa do vegetarianismo, da abstinência da ingestão de carne e álcool, Ele foi odiado, tanto por Constantino quanto pelos imperadores romanos anteriores”, comenta Lubélia Travassos. 

A constatação vem dos manuscritos encontrados sobre os seus ensinamentos e no “Evangelho da Paz de Jesus Cristo”. “Constantino apreciava as refeições à base de carne, os vinhos inebriantes e as belas mulheres em suas orgias noturnas e não estava disposto a aceitar a religião que ostentava o nome de cristãos essênios. Com certeza esta foi a razão pela qual ele decidiu enviar seus exércitos para exterminar todos os descendentes dos seguidores de Jesus essênio”, observa a escritora. 

Segundo ela, “quando os padres romanos pagãos descobriram que a religião de Roma estava decadente e perdia o apoio das massas enquanto os cultos de Jesus e das comunidades dos verdadeiros essênios continuavam a espalhar-se, mesmo com as perseguições, ameaçando os interesses empossados de Roma, decidiram reunir o Concílio de Niceia, no ano 325 a.D., com o propósito de estabelecer não a grande religião, mas uma religião que correspondesse às necessidades políticas do Estado”. 

E emenda: “Foi quando o Evangelho Humanista de Cristo foi substituído pelo denominado ‘Novo Testamento’, ou seja, os ‘Quatro Evangelhos’, em que alteraram e retiraram todos os textos que se referiam à condenação da ingestão de carne e das bebidas fortes e os que falavam na compaixão pelos animais”, sustenta Lubélia. (AED) 

Anos desconhecidos de Jesus 

São várias as interpretações sobre o que realmente teria acontecido com Jesus dos 12 aos 30 anos, pois a Bíblia as ignora. Mas até hoje pairam apenas especulações, e o mistério ainda não tem uma explicação. 

“O Evangelho Humanista de Jesus Cristo para a Salvação do Mundo contém os ensinamentos de Jesus que faltam no Novo Testamento e lá é quase confirmado que Jesus esteve em várias partes do mundo, onde ministrou ensinamentos e ajudou muitos povos. Ele era capaz de falar as várias línguas de todos aqueles povos com quem conviveu e lhes disse que não os abandonaria, que enviaria mais tarde os seus representantes para os ajudar e ensinar suas doutrinas de amor e compaixão, a sua lei sagrada”, comenta Lubélia Travassos.  

Segundo a pesquisadora, “quando já estava na Palestina, Israel, ele nomeou 12 apóstolos consagrados, que formaram as 12 tribos de Israel, para que houvesse uma organização dos povos de Israel e para que lhes fosse revelada a sua lei sagrada humanista (amor e compaixão por todos os seres) e a interpretou, ensinando-lhes que o corpo do homem é um verdadeiro templo onde habita o espírito de Deus. Ele escolheu e nomeou 72 discípulos, peritos em várias línguas, e os enviou para várias nações com poder e autoridade para ministrar sua lei sagrada”. (AED)  

Um novo canal no YouTube criado por quem estuda, pratica e ensina meditação Raja Yoga há 33 anos: Patrícia Carvalho, uma ativista da espiritualidade e que já esteve na Índia mais de 30 vezes, visitando, entre outros lugares, a sede internacional da Brahma Kumaris, sua fonte de sustento espiritual. 

O canal é o Insights, que aborda temas voltados para a espiritualidade e o bem-estar. 

“A proposta do canal é oferecer subsídios para as pessoas interessadas na prática da meditação de forma contínua e consistente. Sabemos que existe hoje disponível uma série de possibilidades, mas, pela minha experiência, é essencial que as pessoas interessadas nessa prática tenham uma boa base de informações sobre a qual criar seu próprio repertório interno”, comenta a meditadora. 

Além disso, diz ela, “é muito importante que a prática seja feita de forma regular, estabelecendo, assim, um hábito que com o tempo proporcione uma mudança de atitude frente às diversas situações da vida, de forma que a meditação não seja apenas uma prática realizada em alguns momentos, mas um estado de consciência”. 

O canal traz entrevistas, conversas e explanações sobre diversos temas que ajudam no autoconhecimento e na consciência de si mesmo. “Nele as pessoas vão encontrar pequenas meditações para serem praticadas no dia a dia, além de troca de experiências com pessoas que já praticam a meditação há muitos anos e insights de como a meditação pode nos ajudar a elaborar situações do dia a dia”, finaliza Patrícia.