sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Leia Mais, Seja Mais - Campanha do MinC de estímulo à leitura sai em 74 jornais e 4 revistas nacionais


Uma campanha de valorização da leitura como hábito que gera prazer e conhecimento e, assim, projeta um outro tamanho para os sonhos e as conquistas pessoais. É com este mote que o Ministério da Cultura lança hoje, em todo o país, campanha publicitária com o slogan A ação ocupa as páginas de 74 jornais de todos os estados –comoFolha, Globo, A Crítica, Zero Hora, Estado de Minas e outros–, ao mesmo tempo que tem início também nas edições especiais de fim de ano de quatro revistas semanais nacionais –Veja, Época, Istoé e CartaCapital.

O desafio lançado pela campanha ultrapassa a esfera individual: instiga as pessoas a ler com seus filhos e a incentivar uma criança ou jovem a apreciar os livros e a freqüentar bibliotecas.
Formadores de opiniãoinião em todo o país. Depois, ao longo de 2012, ela se voltará a públicos alvo específicos, inclusive agregando canais diferenciados. Assim, o objetivo é que a aquisição ou reforço de um ato como a leitura vire na verdade um hábito nacional.
A campanha terá novidades ao longo de 2012 vindas dos programas de Livro, Leitura e Literatura, os quais são de responsabilidade da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), vinculada ao MinC.
“A leitura abre a mente para a bagagem cultural acumulada por séculos, assim como exercita a imaginação e a reflexão sobre as diversas formas do pensamento”, afirma a Ministra da Cultura Ana de Hollanda.
“As campanhas para estimular o ato de ler e ressaltar a função social da leitura constituem, ao lado dos programas para ampliar o acesso aos livros e do domínio das habilidades leitoras, um pilares mais importantes das políticas de fomento à leitura”, diz o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim.
O slogan Leia Mais, Seja Mais engatilha posturas que são simultaneamente uma atitude e um claro benefício para a pessoa: Sonhe Mais; Conquiste Mais etc. E ainda estimula uma atitude cidadã em direção às novas gerações: Desperte o prazer da leitura em um jovem. Indique livros; ou: Descubra novos livros. Leia com seu Filho.
A campanha ressoa norteadores fundamentais para o país. Por exemplo, o Plano Nacional de Cultura, cujas metas foram lançadas no início do mês pela Ministra Ana de Hollanda. Uma das 53 metas do plano, que tem horizonte de 10 anos, é que o brasileiro, que atualmente lê apenas 1,8 livro, fora os escolares, chegue ao índice de quatro até 2020.
Este empuxo para a leitura está sinalizado ainda no convênio assinado também em dezembro pelos ministros Ana e Fernando Haddad (Educação) e que deve ser implementado já no início de 2012.
Outro referencial para a campanha é o fato de que se vive hoje a era do conhecimento. Como requisito para o desenvolvimento pessoal e de uma nação, a aquisição do conhecimento vira também fator fundamental para que se atinja a meta traçada no slogan “País rico é país sem pobreza”.
A perspectiva de o país ocupar a condição de quinta ou quarta economia do mundo é coerentemente acompanhada pela projeção internacional de sua cultura, com destaque para a literatura.
Assim, o Brasil é o homenageado da Feira do Livro de Frankfurt, em 2013 – isso, depois de ser o centro do maior festival de cultura da Europa, o Europalia, com mais de 500 atrações em cinco países, aberto em outubro na Bélgica pela Presidenta Dilma e a Ministra Ana (encerra-se em 15/01/2012).
A própria Presidenta, durante a Feira do Livro do Rio deste ano, lançou com a Ministra Ana e o presidente Amorim, da FBN, uma proposta, atualmente em desenvolvimento: a do Livro Popular.
(Fonte: Ascom/MinC)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Festa do Livro traz aos amantes da leitura 80 mil títulos com desconto

Foto: Marcos Santos/ USP Imagens
Começou nesta quarta (14), às 9 horas e vai até as 21 horas da sexta-feira (16) a 13ª edição da Festa do Livro da USP, organizada pela Editora da Universidade de São Paulo, a Edusp. Este ano a Festa acontece na Escola Politécnica (Poli) da USP, em três ambientes próximos: o galpão da administração, o prédio do Departamento de Engenharia Mecânica e o prédio do Departamento de Engenharia Civil. O desconto mínimo que as editoras devem colocar em seus catálogos é de 50% sobre o preço da capa.
Esta edição da festa conta com aproximadamente 150 editoras e mais de 80 mil títulos, dos mais variados assuntos  – desde livros acadêmicos, de história, sociologia e antropologia, até livros de arte, culinária, gibis e livros infantis. Na edição anterior, mais de 200 mil livros foram comercializados, movimentando um montante estimado de seis a oito milhões de reais.
Veja a relação completa das editoras participantes e o mapa do evento neste link.

Localização

Nos últimos anos, a Festa do Livro era realizada no saguão do prédio da História e Geografia, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, mas por motivos de logística o lugar foi alterado, assim como sua data – o evento costumava ocorrer na segunda quinzena de novembro. Com a mudança, a Festa ganha cerca de 500 a 600 metros quadrados a mais de espaço, totalizando mais de dois  mil metros quadrados de área de circulação. Isso permitiu que as editoras trouxessem mais títulos e maior quantidade de exemplares para atender a demanda do evento.
Além do ganho de espaço, a mudança da data – por ser em período de férias e não mais de aulas – abre um espaço maior de tempo para os alunos da USP e de outras faculdades fazerem suas compras, além de proporcionar a participação de outras editoras que não viriam na data anterior, como a Editora Contexto e a Editora Record.
Para que as pessoas não fiquem perdidas na Festa, além das placas indicando os estandes, serão distribuídos, nos três dias do evento, mais de sete mil panfletos com a relação completa das editoras participantes e sua localização exata por prédio. Haverá também um quiosque de informações na entrada de cada prédio para direcionar os visitantes.
Confira imagens do evento:

Histórico

Festa do Livro começou em 1998, por uma iniciativa do professor Plínio Martins Filho, atual presidente da Edusp. A ideia era trazer à USP editoras de cunho acadêmico para uma grande feira dedicada ao público universitário e com o desconto de 50%, aproximando, assim, a editora de seu público final. A primeira edição contou com 12 editoras, majoritariamente de universidades, como a própria Edusp, e as editoras da Unicamp e da Unesp.
Com o sucesso das primeiras feiras, outras editoras não acadêmicas procuraram a Edusp para participar. Este crescimento, segundo Márcio Pelozio, coordenador do evento, se deu muito pela “divulgação ‘boca-a-boca’ feita pelos visitantes e clientes da Festa, que esperam o ano todo por ela para poder adquirir seus livros”. Ainda segundo Pelozo, o próximo passo para o crescimento da Festa é contar com a adesão de editoras que tenham em seus catálogos livros de exatas, principalmente na área de engenharia. “Talvez com o evento sendo realizada na Poli as editoras se sintam mais dispostas a participar”, afirma o coordenador.

Editoras

A Festa do Livro é um evento muito esperado também pelas editoras. Jaime Mendes, diretor comecial da Cosac Naify, acredita que a importância da feira para a empresa é a “divulgação do catálogo junto ao público universitário”, que “ajuda nas vendas ao longo de todo o ano seguinte”. Este ano, são quase 500 títulos da Cosac, 24% a mais que em 2010. A expectativa é que a Festa seja um sucesso tão grande quanto foi no ano passado.
Assim como a Cosac Naify, a Editora da Unicamp está presente na Festa desde sua primeira edição, e na voz da diretora de marketing e eventos, Gracinda Batista, o evento “não é só para a divulgação do catálogo, mas para possiblitar aos leitores que aproveitem realmente o bom desconto”, afirma Gracinda. E completa:
“São livros para pessoas que gostam realmente de ler.”

Clientes

Foto: Marcos Santos/ USP Imagens
Nem só de alunos e professores é feito o evento. O público externo à USP está tem grande presença, além de muitas crianças em diversas idades. É o caso de Arthur, de 3 anos, trazido pelo pai Ademir, que incentiva bastante o gosto do filho pelos livros. “Mesmo que ele não saiba ler ainda, só o fato de estar em contato com os livros, de pegar, de tocar, já é muito importante”, afirma. É a primeira vez que Ademir visita a Festa do Livro e ele comenta que achou os preços bastante razoáveis, além de ter encontrado uma “boa diversidade de títulos”.
Já Silvio, 22, aluno de Publicidade de Propaganda da Escola de Comunciações e Artes (ECA) da USP, visita a feira pelo terceiro ano consecutivo. Embora não tenha gostado da mudança para a Poli, “por segmentar demais a feira”, aprovou a mudança da data, pois “nas férias sobra mais tempo para quem estuda e trabalha poder passear e escolher melhor os livros que quer”. Silvio ainda deixa a sugestão para que haja também uma feira com livros digitais. Também assídua do evento há pelo menos cinco anos, Roberta, 30, já formada no curso de Letras da USP, aprovou ambas as alterações: Gostou do espaço “por ser mais amplo e dar pra escolher com mais calma” e da data, pois próximo do natal “dá para comprar presente pra todo mundo”, comemora.

Serviço

A 13ª edição da Festa do Livro acontece nos dias 14, 15 e 16 de dezembro, das 9 às 21 horas, na Poli, com entrada pela Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa 3 ou Av. Prof. Mello de Moraes, próximo à Mecânica, na Cidade Universitária, São Paulo.
Mais informações: (11) 3091-1617 ou www.edusp.com.br/festadolivro
Veja o folheto com o mapa e a lista completa de editoras.