sábado, 31 de dezembro de 2022
sexta-feira, 30 de dezembro de 2022
quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
PERU NA MALA E 36H DE ÔNIBUS: OS PERRENGUES RUMO À POSSE
Flávia Silveira, o marido Airto e a filha em um comício de Lula; casal sairá de Florianópolis rumo a Brasília
Imagem: Arquivo pessoal
Apoiadores do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva organizam caravanas para a posse em Brasília, no dia 1º. As viagens chegam a 36 horas de ônibus, com ações contra infiltrados e paradas secretas. Em alguns casos, o réveillon será no meio do caminho — os viajantes levam peru assado na bagagem.
Há caravanas programadas para sair de várias partes do país a partir do dia 30. Além da cerimônia de posse, também estão previstos shows em Brasília. A expectativa é de público de 300 mil pessoas, segundo a equipe de transição.
Nem eles sabem as paradas
A coordenadora de implantação de sistemas Flávia Silveira, de 41 anos, vai partir de Florianópolis na sexta-feira para a capital federal em um ônibus, com o marido Airto. A excursão foi organizada por uma das lideranças do PT em Santa Catarina.
A viagem de Flávia e Airto:
Começa em 30 de dezembro
Sai de Florianópolis
30 horas de ônibus
Cerca de R$ 550 por pessoa
Credenciais serão conferidas para barrar possíveis infiltrados
Por segurança, paradas não foram reveladas nem aos viajantes
A eleição de Lula agora faz Flávia lembrar do ano de 2002, quando participou de comícios e panfletou mesmo estando grávida da primogênita. Naquela época, ela não pôde ir à posse.
A filha Beatriz faz 20 anos no dia 4 de janeiro. É estudante da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), onde ingressou como cotista de escola pública. A mãe também estudou na instituição durante o governo Lula.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2022
Elika Takimoto direto de BSB
Eu já estou aqui em Brasília e trago informações importantes para quem vem para a posse.
O tempo aqui vai de inverno europeu a verão carioca em dez minutos.
Temos previsão de chuva.
A partir das 11h na Esplanada dos Ministérios, acontece o Festival do Futuro.
A programação está maraaaaa.
Vamos já pular desde cedo de tanta alegria como aqueles que foram exorcizados.
Vai ser fácil pegar uber?
Véi, 3 milhões de pessoas. Tudo será lindo, mas nada será fácil.
Muitas vias estarão interditadas próximas a Esplanada dos Ministérios. Então, o melhor é utilizar transporte público.
Se for de metrô, vai ajudar muito se comprar os bilhetes antes. Aqui aceitam cartões direto na catraca.
Se for pegar ônibus, tenha dinheiro físico.
O famoso cortejo deve acontecer a partir das 14h30 com saída da Catedral.
Vai para a posse como se fosse para um bloco. Portanto, não esquecer de levar em uma bolsa ou pochete:
- Protetor Solar
- Água
- Barra de cereal
- Documentos
- Dinheiro ou Cartão
- Uma bicicleta que dobra até caber no bolso ou um tapete voador. Se não tiver isso, não esqueça os bilhetes do metrô ou o dinheiro para o ônibus.
Mantenha-se hidratado, protegido dos raios ultra violentos, bem alimentado e muito feliz porque né. Será A Posse.
Teremos lugares para comer.
Vai ter a feira gastronômica com stands e food trucks com comida brasileira.
Se estiver muito cheio, próximo da Esplanada dos Ministérios, temos acesso a restaurantes e shoppings.
Por proximidade:
- Conjunto Nacional, esse dá para ir a pé.
- Conic, ao lado do Conjunto.
- Liberty Mall, com tapete voador.
- Pátio Brasil, idem.
- Brasília Shopping, idem.
Acessibilidade? Claro que teremos.
- Intérprete de Libras para pessoas surdas;
- Área PCD com acesso de acompanhante;
- Equipe de acessibilidade para dar assistência às pessoas com deficiência;
- Placas de sinalização;
- Abafadores de ruído para pessoas com sensibilidade auditiva;
- Banheiros acessíveis e próximos à área PCD.
Teremos lugares para comer.
Vai ter a feira gastronômica com stands e food trucks com comida brasileira.
Se estiver muito cheio, próximo da Esplanada dos Ministérios, temos acesso a restaurantes e shoppings.
Por proximidade:
- Conjunto Nacional, esse dá para ir a pé.
- Conic, ao lado do Conjunto.
- Liberty Mall, com tapete voador.
- Pátio Brasil, idem.
- Brasília Shopping, idem.
Acessibilidade? Claro que teremos.
- Intérprete de Libras para pessoas surdas;
- Área PCD com acesso de acompanhante;
- Equipe de acessibilidade para dar assistência às pessoas com deficiência;
- Placas de sinalização;
- Abafadores de ruído para pessoas com sensibilidade auditiva;
- Banheiros acessíveis e próximos à área PCD.
Só vem para essa posse histórica. Te espero aqui!
Elika Takimoto
terça-feira, 27 de dezembro de 2022
segunda-feira, 26 de dezembro de 2022
domingo, 25 de dezembro de 2022
Poeta Waly Salomão defendeu a inclusão de livros na cesta básica.Ele foi revelado na década de 1970, durante a ditadura militar no Brasil, quando a poesia marginal deu voz a artistas inquietos e contestadores em folhetos simples, mimeografados. https://clubelulalivroagenciaeccom.blogspot.com/2022/12/poeta-marginal-waly-salomao-defendeu.html?spref=tw
Poeta marginal, Waly Salomão defendeu a inclusão de livros na cesta básica
Imagem: Reprodução Facebook @walydiassalomao
Poeta marginal, Waly Salomão defendeu a inclusão de livros na cesta básica
Em plena década de 1970, durante a ditadura militar no Brasil, a poesia marginal deu voz a artistas inquietos e contestadores em folhetos simples, mimeografados. Entre tantos nomes revelados pelo movimento, passando por Ana Cristina César,
Torquato Neto e Paulo Leminski, um baiano parecia encarnar melhor a estética rebelde. Seu nome era Waly Salomão.
Nascido em Jequié, na Bahia, em 1943, Waly Dias Salomão foi poeta, diretor artístico e famoso letrista da canção popular. Atuou na gestão pública, como presidente da Fundação Gregório de Matos, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), responsável pelo desenvolvimento de políticas culturais na cidade de Salvador (BA). Foi ainda coordenador do Carnaval de da capital baiana e secretário nacional do Livro e Leitura no ministério da Cultura a convite do amigo e então ministro Gilberto Gil. Uma de suas propostas na secretaria era incluir um livro, mensalmente, na cesta básica do brasileiro.
São deles os versos, por exemplo, da canção "Vapor Barato", sucesso nas versões de Gal Costa e da banda O Rappa. Waly morreu em 2004, após complicações causadas por um câncer no fígado. Ele deixou esposa e dois filhos, além de quatro décadas de contribuições à cultura nacional.
Prisão no Carandiru virou livro
Em 1971, Waly foi preso pela Ditadura Militar, segundo as suas próprias palavras, por "portar uma bagana de fumo". Dentro duma pequena cela do Pavilhão 2, no Presídio do Carandiru, o poeta arrumou inspiração para imaginar o futuro da contracultura.
Waly dizia que os versos não poderiam servir aos velhos costumes
Imagem: CommonsAs suas reflexões foram o combustível necessário para o nascimento do seu livro mais célebre, escrito no cárcere: "Me Segura Qu'eu Vou Dar um Troço". A obra, lançada um ano depois, quando ele conseguiu liberdade, não se limita à poesia e mostra também a qualidade do autor em produzir ensaios.
Mesmo estando na Av.Paulista, no Itaú Cultural, ela (a poesia) é out. O lugar da poesia é bem out, o lugar da poesia é bem out mesmo, é bem deslocado.
Waly Salomão, poeta e letrista
Tropicalista pero no mucho
Waly Salomão com Caetano, Antônio Cícero, Dedé e Paula Lavigne
Imagem: Reprodução Facebook @walydiassalomaoUma década antes da sua prisão, Waly Salomão já fazia história. Próximo de Gal Costa, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Jards Macalé e Torquato Neto, o artista foi importante no movimento tropicalista, ainda que não se visse exatamente como parte do grupo.
"Eu não gosto da moldura de poeta tropicalista, eu não me sinto assim. Eu tangenciei com a Tropicália, por muitas razões", disse ele em entrevista para a revista Cult. Na ocasião, ele citou a sua maior ligação com o movimento: a admiração pelo trabalho de Hélio Oiticica, autor de uma obra de arte que deu nome ao grupo, a quem dedicou um livro "Hélio Oiticica: qual é o parangolé?".
Profissão: compositor
Por sua proximidade com os artistas baianos célebres da sua geração, Waly Salomão foi o diretor artístico do show 'FA-TAL - Gal a Todo Vapor', que gerou o disco ao vivo de mesmo nome de Gal Costa, lançado em 1971.
Waly Salomão foi o diretor artístico do show 'FA-TAL - Gal a Todo Vapor'
Imagem: Reprodução Facebook @walydiassalomaoO álbum conta com a já citada 'Vapor Barato', composição mais famosa de Salomão. Outros hits importantes de Salomão: 'Talismã', 'Memória de Pele' e 'Mel', de Maria Bethânia, 'Assaltaram a Gramática', dos Paralamas do Sucesso, 'Cobra Coral', de Caetano Veloso.
Um lunatismo, mas é uma demência similar à de qualquer pessoa dada a livros, e o nome dessa doença é quixotismo.
Waly Salomão, poeta e letrista
A parceria mais marcante de Waly Salomão foi mesmo com Jards Macalé. Além de 'Vapor Barato', eles compuseram juntos 'Rua Real Grandeza', 'Mal Secreto', também presente no show 'FA-TAL', de Gal Costa, e ouvida ainda na voz de Luiz Melodia, e 'Pontos de Luz', também regravada por Gal.
Waly no cinema
Waly Salomão no cinema, interpretando o poeta barroco baiano Gregório de Mattos
Imagem: ReproduçãoArtista completo, Waly Salomão também foi ator. Ele protagonizou o filme 'Gregório de Mattos', relembrando a vida do poeta barroco baiano conhecido como 'Boca do Inferno'.
Em plena década de 1970, durante a ditadura militar no Brasil, a poesia marginal deu voz a artistas inquietos e contestadores em folhetos simples, mimeografados. Entre tantos nomes revelados pelo movimento, passando por Ana Cristina César, Torquato Neto e Paulo Leminski, um baiano parecia encarnar melhor a estética rebelde. Seu nome era Waly Salomão.
Nascido em Jequié, na Bahia, em 1943, Waly Dias Salomão foi poeta, diretor artístico e famoso letrista da canção popular. Atuou na gestão pública, como presidente da Fundação Gregório de Matos, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), responsável pelo desenvolvimento de políticas culturais na cidade de Salvador (BA). Foi ainda coordenador do Carnaval de da capital baiana e secretário nacional do Livro e Leitura no ministério da Cultura a convite do amigo e então ministro Gilberto Gil. Uma de suas propostas na secretaria era incluir um livro, mensalmente, na cesta básica do brasileiro.
São deles os versos, por exemplo, da canção "Vapor Barato", sucesso nas versões de Gal Costa e da banda O Rappa. Waly morreu em 2004, após complicações causadas por um câncer no fígado. Ele deixou esposa e dois filhos, além de quatro décadas de contribuições à cultura nacional.
Prisão no Carandiru virou livro
Em 1971, Waly foi preso pela Ditadura Militar, segundo as suas próprias palavras, por "portar uma bagana de fumo". Dentro duma pequena cela do Pavilhão 2, no Presídio do Carandiru, o poeta arrumou inspiração para imaginar o futuro da contracultura.
Waly dizia que os versos não poderiam servir aos velhos costumes
Imagem: CommonsAs suas reflexões foram o combustível necessário para o nascimento do seu livro mais célebre, escrito no cárcere: "Me Segura Qu'eu Vou Dar um Troço". A obra, lançada um ano depois, quando ele conseguiu liberdade, não se limita à poesia e mostra também a qualidade do autor em produzir ensaios.
Mesmo estando na Av.Paulista, no Itaú Cultural, ela (a poesia) é out. O lugar da poesia é bem out, o lugar da poesia é bem out mesmo, é bem deslocado.
Waly Salomão, poeta e letrista
Tropicalista pero no mucho
Waly Salomão com Caetano, Antônio Cícero, Dedé e Paula Lavigne
Imagem: Reprodução Facebook @walydiassalomaoUma década antes da sua prisão, Waly Salomão já fazia história. Próximo de Gal Costa, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Jards Macalé e Torquato Neto, o artista foi importante no movimento tropicalista, ainda que não se visse exatamente como parte do grupo.
"Eu não gosto da moldura de poeta tropicalista, eu não me sinto assim. Eu tangenciei com a Tropicália, por muitas razões", disse ele em entrevista para a revista Cult. Na ocasião, ele citou a sua maior ligação com o movimento: a admiração pelo trabalho de Hélio Oiticica, autor de uma obra de arte que deu nome ao grupo, a quem dedicou um livro "Hélio Oiticica: qual é o parangolé?".
Profissão: compositor
Por sua proximidade com os artistas baianos célebres da sua geração, Waly Salomão foi o diretor artístico do show 'FA-TAL - Gal a Todo Vapor', que gerou o disco ao vivo de mesmo nome de Gal Costa, lançado em 1971.
Waly Salomão foi o diretor artístico do show 'FA-TAL - Gal a Todo Vapor'
Imagem: Reprodução Facebook @walydiassalomaoO álbum conta com a já citada 'Vapor Barato', composição mais famosa de Salomão. Outros hits importantes de Salomão: 'Talismã', 'Memória de Pele' e 'Mel', de Maria Bethânia, 'Assaltaram a Gramática', dos Paralamas do Sucesso, 'Cobra Coral', de Caetano Veloso.
Um lunatismo, mas é uma demência similar à de qualquer pessoa dada a livros, e o nome dessa doença é quixotismo.
Waly Salomão, poeta e letrista
A parceria mais marcante de Waly Salomão foi mesmo com Jards Macalé. Além de 'Vapor Barato', eles compuseram juntos 'Rua Real Grandeza', 'Mal Secreto', também presente no show 'FA-TAL', de Gal Costa, e ouvida ainda na voz de Luiz Melodia, e 'Pontos de Luz', também regravada por Gal.
Waly no cinema
Waly Salomão no cinema, interpretando o poeta barroco baiano Gregório de Mattos
Artista completo, Waly Salomão também foi ator. Ele protagonizou o filme 'Gregório de Mattos', relembrando a vida do poeta barroco baiano conhecido como 'Boca do Inferno'.
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