quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Espaço da Mala do Livro na 31ª Feira do Livro de Brasília

Na manhã luminosa desta quarta-feira, Simone Peixoto Curado, bibliotecária do programa, Cida Pereira, a Cida da Mala, a  escritora Salete Moreira, com seu figurino de Maria Bonita contadora de histórias, segurando um exemplar de A Ovelha Verde, de George Duarte e Mauro Emílio Moncks Nobre, responsável pela busca de doações e atualização de acervos.

Feira do Livro de Brasília vai até 1º de dezembro

Mariana Tokarnia - Agência Brasil
Brasília - "Leitura ferve a alma, queima a ignorância", é o que diz a poesia Cordel do Livro e da Leitura, de Gustavo Dourado, um dos expositores da 31ª Feira do Livro de Brasília. A partir deste final de semana até o dia 1º de dezembro, 62 expositores e mais de 40 autores estarão a disposição do público em estrutura montada ao lado da Biblioteca Nacional de Brasília, no centro da cidade, que recebeu o nome Cidade da Leitura. Além de lançamentos e palestras estão previstos saraus, teatros e contações de história. Todas as atividades são gratuitas e a programação pode ser conferida no site da feira.
A edição deste ano trata-se de uma retomada, pois a última edição ocorreu em 2011. Em 2012, a feira deu espaço para a 1ª Bienal do Livro. Em 2013, a feira recebe mais aportes do governo do Distrito Federal (GDF) e tem o projeto revisto. Ao todo, segundo a organização, serão R$ 1,6 milhão, sendo R$ 1,4 milhão do GDF e os demais R$ 200 mil da Câmara do Livro. A maior parte dos recursos será voltado para a visita e aquisição de livros por escolas públicas do DF (R$ 900 mil).

 
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O  tema deste ano é Leitura, um Direito Fundamental e o foco é nos autores e artistas do DF. Dourado é um deles e participa desde a primeira edição da feira. Ele é professor, escritor e poeta, além de presidente da Academia Taguatinguense de Letras, reconhecida este ano como patrimônio cultural, material e imaterial do DF. "O retorno [da feira] traz também um novo movimento de escritores", diz. "Em tempos de valorização da literatura internacional, somos a resistência da cultura brasileira e da literatura infanto-juvenil".
Também parte da Academia Taguatinguense de Letras, o jornalista e escritor Heron Luiz dos Santos vê a feira como uma oportunidade de divulgar o trabalho e fazer contatos. Ele é autor de dois livros: Pássaro Ferido - Contos e Poesias e Mário Eugênio - O Gogó das Sete, cujo relançamento ocorre na feira. A leitura o acompanha desde os 9 anos, com Monteiro Lobato. Os autores que o influenciaram "são tantos que seria injusto nomeá-los". Ele conta que foi na academia que ganhou projeção com a escrita e que deve à feira grandes amizades na literatura.
No domingo (24), mesmo com a tarde chuvosa, as peças de teatro e as contações de história estavam com as cadeiras todas ocupadas. Os stands também contavam com adultos, jovens e crianças em busca de livros. Edenice José dos Santos escolheu o que vai levar: Cinquenta Tons de Cinza, da escritora britânica E.L. James. Ela é tia avó de Thallyta, de 9 anos e Rayssa, de 15. Tahllyta não lembra do último livro que leu, mas garantiu que sairá da feira com algo para ler nas férias. Já Rayssa tem que ser afastada da literatura para se concentrar nos estudos. "Se deixar, ela fica lendo e não estuda", diz Edenice. Nas férias, Rayssa tira o atraso e lê, em um mês, seis ou sete livros.
À noite, a atração será a palestra do médico Alexandre Feldman, autor do livro Enxaqueca, Só Tem Quem Quer, com mais de 20 mil cópias vendidas. No livro, ele ensina o que deve ser feito para controlar as crises e não tornar-se refém de medicamentos. As principais orientações envolvem mudanças na alimentação e no sono. O autor também vai dar dicas de como escrever um livro médico. Ele adianta que o principal segredo é não guardar informações do leitor. "Muitos autores do campo médico ficam com medo de ensinar tudo e perder os pacientes. Esse medo prejudica a qualidade da obra", diz.
Também entre as atrações da feira está o Espaço do Autor, onde tanto autores convidados quanto outros escritores podem apresentar as próprias obras. "Temos algumas atrações marcadas, mas uma grade com muitas janelas, para que os autores participem", diz o coordenador da Cidade da Leitura, Thelmo Ribeiro, da Câmara do Livro. Para esta edição, diz, são esperadas 10 mil pessoas por dia.
Edição: Fábio Massalli

Maria Salete Moreira - Contadora de Histórias


Poeta Paulo Nunes Batista





Nosso Agente de Leitura Marcus Vinicius em 2014 na II Bienal Brasil do Livro e da Leitura em Brasília. Foi seu primeiro trabalho de correspondente da Agência Escola, acompanhando a participação no evento do escritor e poeta Anapolino Paulo Nunes Batista


 Com uma programação diversificada, a II Bienal Brasil do Livro e da Leitura foi um sucesso de público, atraindo cerca de 300 mil pessoas, segundo dados da Secretaria de Cultura. Com uma estrutura de 23 mil metros quadrados montada na Esplanada dos Ministérios, o evento garantiu a comercialização de 445 mil títulos e movimentou, aproximadamente, R$ 8 milhões contra R$ 6 milhões do evento em 2012.

Durante os 11 dias, os visitantes puderam escolher entre mais de 85 mil títulos expostos além de participarem de vários seminários, debates e lançamentos de obras. Com 158 estandes de empresas entre editoras, livrarias e distribuidoras de livros, os gêneros Juvenil, História e Literatura Fantástica figuraram entre os mais procurados. Quem foi até o local com crianças pôde aproveitar os contadores de histórias e outras atrações voltadas para os pequenos em estrutura montada ao lado da Rodoviária.

 A II Bienal Brasil do Livro e da Leitura trouxe a Brasília nomes importantes da literatura mundial. O homenageado internacional foi o escritor uruguaio Eduardo Galeano, autor de obras antológicas, como As veias abertas da América Latina e a trilogia Memória do Fogo. Ariano Suassuna, considerado por muitos o maior escritor brasileiro em atividade, foi o homenageado nacional. Os dois fizeram palestras e lotaram o auditório do Museu Nacional da República.



quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Diretoria de Livro e Leitura está de Volta ao MinC


Em abril deste ano, a Diretoria de Livro,
Leitura, Literatura e Biblioteca (DLLLB)
retornou à estrutura do Ministério da
Cultura, depois de ter sido transferida para
a Fundação Biblioteca Nacional, em 2012.
Com a DLLLB também voltaram para a
coordenação do MinC o Plano Nacional de
Livro e Leitura (PNLL), o Sistema Nacional de
Bibliotecas Públicas (SNBP) e o Programa
Nacional de Incentivo à Leitura (Proler).
A medida alinha toda a área de livro,
leitura, literatura e bibliotecas no âmbito
do Ministério. O objetivo é institucionalizar
as ações e os programas da área para
a construção de uma política de Estado
sincronizada com a sociedade, ou
seja, uma política pública que não sofra
alterações com mudanças de governo.
O retorno ao MinC das políticas da área
retoma a coerência com os avanços
que o PNLL já alcançou: inclusão de
mais brasileiros no acesso à leitura,
fortalecimento do sistema nacional
de bibliotecas públicas, diálogo e
cooperação com a educação e com a
sociedade em prol de um país de leitores.
A política desenvolvida pelo MinC para a
área de livros prioriza, ainda, o fomento
aos Planos Municipais e Estaduais do
Livro e Leitura, de forma que Estados
e Municípios concretizem objetivos
nacionais, bem como apoiem bibliotecas
de acesso público (públicas, escolares
e comunitárias) e ações de incentivo ao
livro, à leitura e à literatura.
OBjETIVos Do PNLL 2013 – 2014
1. Recompor o equilíbrio de ações e
investimentos, com projetos e programas
apropriados à política pública de cultura.
2. Recuperar e desenvolver as relações
entre Estado e sociedade e entre cultura e
educação, que caracterizaram a implantação
do PNLL e são a base para a construção de
um Brasil leitor.
3. Buscar a institucionalidade do PNLL e das
políticas públicas de livro, leitura, literatura e
bibliotecas, apontando-as como política de
Estado.
4. Fomentar os Planos Estaduais de Livro e
Leitura (PELL) e os Planos Municipais de Livro
e Leitura (PMLL), alicerces do PNLL.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

OFICINA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

OFICINA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

A Cia Burlesca realizará oficina gratuita de contação de histórias, ministrada por Mafá Nogueira, como contrapartida do FAC. A oficina terá carga horária de 12 horas/aula e será realizada nos dias 26, 27, 28 e 29 de novembro, das 19h00 às 22h00, na Escola Parque da 210/ 211 Norte. As vagas são limitadas a 20 pessoas, sendo 12 vagas asseguradas a professores de Escolas Parque e servidoras das bibliotecas públicas do DF . Aceitaremos inscrições além da oferta de vagas caso haja desistências.
Após a inscrição, entraremos em contato para confirmação de participação.

INSCREVA-SE AQUI.



OFICINA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS


Conteúdo programático:
Valores: O que são valores. Análise crítica dos valores que desejamos discutir no processo educacional. Quais os valores que devemos escolher. Valores comumente contidos nas histórias. Como esses valores abstratos são transmitidos.
Técnica da Narrativa: Modulando o volume de voz. Como estabelecer o limite da cumplicidade com a plateia e a facilidade de ser ouvido. Ajustando a velocidade. Noções básicas de dicção. Como a postura corporal influencia na clareza da voz.
Interpretação: As diferentes emoções e correspondentes modulações. Os estereótipos, como tirar proveito deles para facilitar a compreensão. Transmitindo emoções e situações através da postura corporal e de gestos.
Elementos da narração: Análise da história: enredo, fundo de cena, personagens, mensagem, ápice e final. Pontos fixos e pontos variáveis. Quando e como usar a criatividade.
Preparando e apresentando a história: Resumo: apresentação de um modelo de ficha guia. Treinamento. Preparando a plateia. Narrando, finalmente!
Recursos artísticos: Que tipo de recursos temos a disposição para narrar histórias.
Características dos principais recursos. Dramatização, teatro de animação, teatro de sombras, maquete, radionovela, slides, origami. Característica de cada recurso. Como escolher o adequado. Dicas práticas de como desenvolver estes recursos de forma criativa e econômica.

Resultado da oficina:
Ao término da oficina, serão realizadas três apresentações com os educandos e a Cia Burlesca para a comunidade, onde eles poderão realizar as contações de histórias utilizando as técnicas abordadas na oficina. O projeto “sugere” que as apresentações sejam realizadas em locais de vulnerabilidade como: hospitais, asilos, presídios, unidades de medida sócio educativas, CAPS, creches, escolas ou instituições do gênero.

sábado, 26 de outubro de 2013

Professores que assinam livros didáticos contam como esse é um mercado em expansão e os desafios de transferir os conhecimentos adquiridos em sala de aula para o papel

http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/198/autores-de-suas-historias-298697-1.asp
Mercado

Autores de suas histórias


Professores que assinam livros didáticos contam como esse é um mercado em expansão e os desafios de transferir os conhecimentos adquiridos em sala de aula para o papel


Leandro Quintanilha
Em tempos de livros digitais, o trabalho dos professores que preparam material didático se mostra um campo em expansão. Corriqueiras no trabalho diário, as obras didáticas são um campo profissional do qual muitos não se dão conta. A elaboração de livros por professores que atuam em sala de aula tem grandes vantagens - o conhecimento empírico do que funciona com os alunos e a possibilidade de aprimorar as próximas edições de uma obra a partir de seus resultados no dia a dia. Além disso, atuam como um 'oxigenador' do trabalho em sala de aula.

'Foi um processo muito gratificante entender como um livro é construído - agora, no fim da empreitada, sinto que cresci muito profissionalmente', acredita o professor paulistano Alexandre Lopes Lins, colaborador do Projeto Lume, da Editora Oxford University Press, que recrutou 250 professores dos níveis fundamental e médio para a elaboração de uma coleção de didáticos. Lins participou da concepção de livros de geografia dos ensinos fundamental e médio. Mais conhecida no país por publicações voltadas ao ensino de inglês, a editora investiu três anos de trabalho na coleção, que deve chegar às escolas em 2014. Além do conteúdo impresso, há recursos em vídeo e games, com simulação em três dimensões. 'O maior desafio foi apresentar os conteúdos de maneira contextualizada, combinando geografia a questões artísticas e culturais', relata Lins.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Prorrogadas até o dia 01 de novembro de 2013 as inscrições para o Edital de Apoio a Bibliotecas Comunitárias e Pontos de Leitura – 2013, que tem por objetivo ampliar o acesso à informação, à leitura e ao livro.


Edital de Apoio a Bibliotecas Comunitárias e Pontos de Leitura – 2013


Serão selecionadas 100 (cem) propostas e cada uma delas receberá um prêmio de R$ 32.000,00 (trinta e dois mil reais) brutos.
O Edital dá a oportunidade para que as instituições, ou pessoas físicas responsáveis por Bibliotecas Comunitárias, ou Pontos de Leitura, apresentem uma proposta dentro de um dos 6 (seis) eixos abaixo relacionados:
Eixo 1 – Ação Cultural - manutenção de ações culturais regulares, ou criação de novas ações culturais voltadas para a dinamização dos espaços da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.
Eixo 2 – Aquisição de Bens – aquisição de acervo, mobiliário e equipamentos para a qualificação dos espaços e serviços da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.
Eixo 3 – Serviços – organização e tratamento do acervo e, informatização dos serviços de controle e empréstimo dos livros da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.
Eixo 4 – Formação de pessoal – capacitação de funcionários e gestores para atividades específicas no campo da leitura, da biblioteconomia e da gestão de espaços culturais, com vistas a qualificação dos serviços prestados pela Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.
Eixo 5 – Mobilização – ações de envolvimento e mobilização da comunidade na gestão da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.
Eixo 6 – Manutenção – manutenção do espaço e dos serviços da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura
- Anexo I: Formulário de Inscrição Pessoa Física – Preenchimento no Sistema Salic Web
- Anexo II: Formulário de Inscrição Pessoa Jurídica - Preenchimento no Sistema Salic Web
- Anexo III: Declaração de Funcionamento (PF) – Deve ser preenchido, impresso, assinado pelo proponente e inserido no Sistema Salic Web durante o processo de inscrição
- Anexo IV: Declaração de Funcionamento (PJ) - Deve ser preenchido, impresso, assinado pelo proponente e inserido no Sistema Salic Web durante o processo de inscrição
- Anexo V: Roteiro de Projeto Técnico - Preenchimento no Sistema Salic Web
- Anexo VI: Formulário de Recurso – Para recurso, deve ser preenchido, impresso, assinado pelo proponente e inserido no Sistema Salic Web durante o processo de inscrição
- Anexo VII: Declaração Item 14.1 do Edital - Deve ser preenchido, impresso, assinado pelo proponente e enviado pelo Correio somente pelas Instituições selecionadas, conforme item 14.1 do edital.
Dúvidas devem encaminhadas para o e-mail: editalbc2013@bn.br.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Maria Coeli

para o luis aquila
to tao fudida
meu coracao deu tilt
no festival de cinema homenagearam
um cara da ditadura o valter melo.

to tao fudida
nao sou nada
honestino e' anistiado
anistiado de que?
o que fez de errado?

to tao fudida
minhas netas lindas
nao me respeitam
se peco algo dizem nao

to tao fudida
queria morrer de rir
de tanto desencontro
nesta vida a cumprir.

so' nao to fudida no amor
amo um pintor de rua
que me ama com fervor
olha me eleva me
diz me coisas
incentiva me
diz que sou artista de nome.

beija me a mao
olha me azulmente
pintor de ruas
me ama por favor me monte

cores vivas pessoas
roy linchenstein do planalto
gostou dos meus gatos e galinhas
que mais eu faco para impressionar?

quero morrer de fome e tesao
quero sumir na imensidao
quero viver neste deserto quente
amando demente longe da multidao.

to no libanus bebada so'
chamo claudio meu irmao
peco pinico , nao agento a pressao.

critico de arte me defenestra
nao sabe nada so' falar mal
festival de merda nao me reconhece
perdida no planalto estou.

os contemporaneos nao acreditam
na fudida artista de cores
e palavras e impressoes
pensando que sou finita de tantas dores cozida velhice e coersao

o mijo sai imediato
nada segura a cerveja sai
quero ser modesta
mas me imponho sou real.

nesta porra ha' 53 anos
vivo arte sou arte
nao quero mais destarte
viver out sou poeta sou candanga.

vim mijando pela rua
pelo elevador pela casa
deixando rastro molhado
por onde passo por onde vivo.

molhada emocao varrida
escoando pelos ralos pelo esgoto
desta vida. sou fudida
sou maldita , sou bendita.

25 de setembro de 2013 23 horas.
maria coeli.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

OFICINAS GRATUITAS - FAÇA SUA MATRÍCULA E AJUDE-NOS A DIVULGAR


Prezado Amigo do Núcleo de Literatura da Câmara dos Deputados e frequentadores de nossos eventos:
Em colaboração com a Biblioteca Demonstrativa de Brasília Maria Conceição Moreira Salles, desenvolvemos algumas oficinas nas quartas-feiras na sede da Biblioteca na W3 Sul, entrequadras 506/507 e, nas sextas, continuamos oferecendo as atividades abaixo relacionadas. Veja a programação e, caso queira, venha já amanhã participar conosco ou na sexta próxima na Câmara dos Deputados, todas as oficinas são abertas a todos.
3333
Esta oficina é excelente para desenvolver seu lado criativo, não só para a arte, mas para a própria vida e para o trabalho. Livre-se das amarras e das inibições. Venha participar. Cada aula pode ser feita modularmente e serão realizadas nos dias: 2, 30 de outubro, 13 e 27 de novembro
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A cada semana leremos trechos de grandes poetas, venha ler, comentar e aprender sobre dois grandes nomes da literatura: Fernando Pessoa (e seus heterônimos) e Walt Whitman
25 de setembro - Fernando Pessoa - Ele Mesmo
9 de outubro-Fernando Pessoa - Mensagem
23 de outubro- Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa)
6 de novembro - Ricardo Reis (heterônimo de Fernando Pessoa)
20 de novembro Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa)
4 de dezembro - Walt Whitman
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CLUBE DE MEDITAÇÃO I CHING – A mais tradicional oficina do Núcleo é uma oportunidade para meditar sobre a cultura oriental por meio de uma das suas obras mais importantes: o clássico das mutações conhecido como I CHING, obra milenar de sabedoria e conduta social. Nesta oficina se debatem filosofia, ideias e iconografia deste importante livro da filosofia  taoísta.
CÂMARA DOS DEPUTADOS CÂMARA DOS DEPUTADOS (8º andar do Anexo 4, sala 82, em frente da Xerox )–) – SEGUNDAS-FEIRAS 12H10 - 16 VAGAS
QUARTAS-FEIRAS – BIBLIOTECA DEMONSTRATIVA DE BRASÍLIA – 506/7 SUL– 12H00 – nos dias abaixo:
25 de setembro -
9 de outubro-
23 de outubro-
6 de novembro -
20 de novembro
4 de dezembro -
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O HOMEM E SEUS SÍMBOLOS DE JUNG – A partir da célebre obra de Jung,  o professor apresenta, na modalidade de pequenas palestras, análise de obras de arte, arquiteturas, filmes, peças de teatro e mostra a importância da iconografia para a compreensão de nossa realidade, cultura, religiosidade e sociedade.



QUARTAS-FEIRAS – BIBLIOTECA DEMONSTRATIVA DE BRASÍLIA – 506/7 SUL– 12H00 – SEMANAS A

NOS SEGUINTES DIAS: 2, 30 de outubro, 13 e 27 de novembro
TRHT

ATUALIZAÇÃO EM LITERATURA -LEITURA COMENTADA - OS MELHORES TEXTOS DA PRODUÇÃO CONTEMPORÂNEA – Esta foi o grande sucesso das oficinas em 2012. Nela, obras que acabaram de chegar às livrarias são lidas (um trecho) e analisadas durante uma aula. Importante aconselhamento de leitura para quem tem pouco tempo e precisa selecionar o que ler, mas que deseja manter-se up to datecom a literatura contemporânea. –
CÂMARA DOS DEPUTADOS (8º andar do Anexo 4, sala 82, em frente da Xerox) – SEXTAS-FEIRAS 9H10 -  16 VAGAS TGH6

OFICINA DE TÉCNICA DA NARRATIVA – Desde o começo do Núcleo, esta oficina ensina escritores a escrever em ficção com priorização de contos e crônicas, ensinando as principais técnicas e inspirando a produção. Diversos autores começaram aqui e já publicaram diversas obras. –
HY

100 CONTOSPARA LER ANTES DE MORRER – – Os mais notáveis CONTOS da Literatura Universal comentados em seu estilo, sua significação cultural e artística e a importância para sua época e autor.
5I8
Nesta Oficina preparam-se os saraus e nelas lemos os temas dos próximos saraus, sempre comentando e interpretando.
ATÉ O FIM DO ANO ESTAREMOS LENDO OS GRANDES TEXTOS DE ESCRITORES PARANAENSES: DALTON TREVISAN E PAULO LEMINSKI

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

CONTADORES DE HISTÓRIAS


Por Ana Lucia Santana

contador de histórias é uma figura ancestral, presente no imaginário de inúmeras gerações ao longo da História. Em um universo desprovido de recursos midiáticos, este ser era imprescindível para a formação dos futuros adultos, conferindo às crianças, através das narrativas de histórias, ‘causos’, mitos, lendas, entre outras, uma imagem menos apavorante de uma realidade então povoada pelo desconhecido.
Ao mesmo tempo em que amenizava os medos e uma existência muitas vezes desfavorável, o narrador ajudava as pessoas a entenderem melhor o que se passava a sua volta, a enfrentar os dilemas e confrontos de natureza social e individual, extraindo das experiências o aprendizado mais profundo.
Normalmente o contador está muito presente na Era Medieval, nos castelos tantas vezes sombrios, nas moradas mais remotas, nos povoados disseminados pelas áreas rurais, com o objetivo de compartilhar suas vivências e gerar em torno do grupo magnetizado por suas histórias uma proteção gerada pelo próprio encanto do momento e pela força do coletivo. As narrativas eram tecidas pela voz mágica do contador, ao redor de fogueiras ou lareiras que contribuíam para criar uma atmosfera de intensa magia.
Mas o narrador oral é ainda mais antigo, remontando historicamente à Antiguidade greco-romana, na figura dos bardos,responsáveis pela transmissão de histórias, lendas e poemas orais na forma de canções. Quanto mais desconhecido era o mundo em que se vivia, maior necessidade se tinha de povoar este universo com imagens que pudessem, ao mesmo tempo, educar e fortalecer a coragem, predispondo as pessoas a enfrentarem os monstros, dragões e demônios que habitavam suas mentes.
O contador de histórias não era um mero reprodutor de narrativas, ele também gerava seus relatos, simplesmente mantendo-se atento à reação psicológica dos ouvintes. Conforme a disponibilidade ambiental, ele improvisava e ampliava seus contos, tendo como principal instrumento a palavra, que detém o poder de transformar o comportamento humano, como é possível perceber na mensagem transmitida pelas 1001 Noites, onde as histórias se entretecem para manter Scherazade viva e livre, e ao mesmo tempo para curar o vizir, purificando seu coração do incessante desejo de vingança contra as mulheres. Aliás, no Oriente esta tradição de curar a psique através da narrativa de estórias é amplamente preservada pelos psicoterapeutas.
O narrador, para melhor instrumentalizar as palavras, domina, mesmo que inconscientemente, boa parte das figuras de linguagem, de sintaxe e de pensamento, possibilitando ao contador, antigamente uma pessoa mais velha e sábia, magnetizar seus ouvintes, despertando no ambiente o poder da imaginação, tecida com uma linguagem encantada, apta a transportar as pessoas para reinos distantes e, de outra forma, inacessíveis.
Recentemente a imagem do contador de histórias retornou com força total, principalmente na segunda metade do século XX. Inúmeras pessoas optaram por este caminho, procurando cursos e oficinas técnicas para se habilitarem profissionalmente. Hoje, pode-se afirmar que esta ocupação começa a deixar as mãos de amadores para seguir na direção da profissionalização, pois atualmente há uma demanda crescente por este profissional, principalmente nas escolas. Algumas destas instituições chegam a reservar um espaço no currículo escolar para este evento. Às vezes até mesmo professores e bibliotecários são preparados para exercerem esta tarefa no âmbito escolar.
Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bardo
http://pontodeencontro.proinfo.mec.gov.br/O_Contador_de_Historias.pdf