A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, acredita que a polêmica sobre a nova lei de direitos autorais está encerrada. Durante abertura da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), nesta quarta-feira, a ministra confirmou que o projeto já foi enviado à Casa Civil. "Se houver polêmica agora é com a Casa Civil", disse. Ana de Hollanda assistiu à conferência de abertura com Antonio Candido, que falou sobre Oswald de Andrade, o homenageado da festa este ano. Candido lembrou que Oswald queria ver seu trabalho publicado no mundo inteiro e digerido pelos leitores. No lugar do símbolo de copyright da primeira edição de Serafim Ponte Grande, Oswald escreveu: "Direito de ser reproduzido, traduzido e deformado em todas as línguas" . "Ele era o autor. O autor pode liberar a obra. Ele criou o direito dele", disse a ministra.
O primeiro dia de encontro entre autores e público mobilizou Paraty e a primeira discussão do dia foi exatamente sobre a capacidade da cidade em receber tantos turistas durante os quatro dias de festa. Uma mesa que reuniu antropólogos e sociólogos, tradição na Flip e prevista em todas as edições, lembrou a importância de conceber políticas públicas para a cidade histórica. À tarde foi a vez do moernismo idealizado por Oswald de Andrade retornar à mesa de debates com palestra dos escritores e pesquisadores Marcia Camargos e Gonzalo Aguilar. Marcia ganhou aplausos ao dizer que Oswald era feminista e ao lembrar as mulheres jornalistas e escritoras da Primavera Árabe. "Oswald era a favor da sociedade matriarcal", lembrou Marcia, antes de falar sobre o livro Modernismo marco zero. "A Semana de 22 foi um marco zero das artes e da literatura brasileira. Mas é preciso desmitificar isso."
O primeiro dia de encontro entre autores e público mobilizou Paraty e a primeira discussão do dia foi exatamente sobre a capacidade da cidade em receber tantos turistas durante os quatro dias de festa. Uma mesa que reuniu antropólogos e sociólogos, tradição na Flip e prevista em todas as edições, lembrou a importância de conceber políticas públicas para a cidade histórica. À tarde foi a vez do moernismo idealizado por Oswald de Andrade retornar à mesa de debates com palestra dos escritores e pesquisadores Marcia Camargos e Gonzalo Aguilar. Marcia ganhou aplausos ao dizer que Oswald era feminista e ao lembrar as mulheres jornalistas e escritoras da Primavera Árabe. "Oswald era a favor da sociedade matriarcal", lembrou Marcia, antes de falar sobre o livro Modernismo marco zero. "A Semana de 22 foi um marco zero das artes e da literatura brasileira. Mas é preciso desmitificar isso."
Nenhum comentário:
Postar um comentário