quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Livro homenageia Dulcina de Moraes

DULCINA DE MORAES, sinônimo de teatro em Brasília

Nomes que ajudaram a construir a identidade da capital estão presentes em obra do professor João Gabriel Teixeira
Francisco Brasileiro - Da Secretaria de Comunicação da UnB
O livro Brasília 50 anos: Arte e Cultura, do sociólogo João Gabriel Teixeira, reúne pesquisa sobre a trajetória dos principais expoentes da arte na capital federal, em várias gerações. Trata-se de uma homenagem a artistas que ajudaram a formar a cultura de Brasília.
Entre esse grupo seleto, o destaque fica por conta de Dulcina de Moraes, estrela que reina brilhante junto às maiores atrizes da história do teatro brasileiro. Não à toa, um capítulo inteiro é dedicado à atriz. “A influência dela [em Brasília] é grande não só como artista, mas como educadora”, conta o professor.
O professor lembra do legado que a atriz que deixou para a cidade, por meio da Faculdade e do Teatro Dulcina de Moraes. “Dulcina foi um exemplo de disciplina e dedicação para muitas gerações”, conta. “Fui fiscal no primeiro vestibular realizado pela escola”, relata João Gabriel – que conheceu Dulcina logo que chegou em Brasília. “Ela era uma pessoa de uma expressividade incrível, parecia que estava sempre em cena”, conta.
Dulcina participou da formação de atores consagrados do teatro brasileiro. Entre eles estão Bibi Ferreira, Marília Pêra, Irene Ravache, Rubens Correa e Nicette Bruno. Além disso, desempenhou um papel central na consolidação do teatro brasiliense. Nomes importantes das artes cênicas da cidade – como os irmãos Guimarães – foram alunos de Dulcina.
O livro que será lançado nesta quinta, às 17h30, na Livraria Centro de Vivência da Editora da UnB – ao lado do Restaurante Universitário, também explora a vida dos  pioneiros Lúcio Costa, Athos Bulcão, Oscar Niemeyer, Dulcina de Moraes, passando pela geração do rock – Legião Urbana, Capital Inicial, Plebe Rude – até chegar à geração mais nova, que integra os músicos do Clube do Choro e o grupo de Arte e Tecnologia da UnB.
UnB – Na trajetória artística de Brasília João Gabriel destaca ainda o papel da universidade. “Muitos artistas importantes estudaram ou ensinaram aqui”, revela o professor que completou este ano 30 anos na cidade. “Sou baiano, vim para Brasília para descansar e esquecer, mas acabei ficando”, revela. A história dele também se cruza com o da UnB em vários pontos: foi o primeiro diretor do Instituto de Ciências Sociais e chefe de departamento na unidade por duas vezes. Atualmente, é coordenador do Laboratório Multidisciplinar de Estudos sobre Performance (Transe).
Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada. Textos: UnB Agência. Fotos: nome do fotógrafo/UnB Agência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário