sábado, 26 de outubro de 2013

Professores que assinam livros didáticos contam como esse é um mercado em expansão e os desafios de transferir os conhecimentos adquiridos em sala de aula para o papel

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Professores que assinam livros didáticos contam como esse é um mercado em expansão e os desafios de transferir os conhecimentos adquiridos em sala de aula para o papel


Leandro Quintanilha
Em tempos de livros digitais, o trabalho dos professores que preparam material didático se mostra um campo em expansão. Corriqueiras no trabalho diário, as obras didáticas são um campo profissional do qual muitos não se dão conta. A elaboração de livros por professores que atuam em sala de aula tem grandes vantagens - o conhecimento empírico do que funciona com os alunos e a possibilidade de aprimorar as próximas edições de uma obra a partir de seus resultados no dia a dia. Além disso, atuam como um 'oxigenador' do trabalho em sala de aula.

'Foi um processo muito gratificante entender como um livro é construído - agora, no fim da empreitada, sinto que cresci muito profissionalmente', acredita o professor paulistano Alexandre Lopes Lins, colaborador do Projeto Lume, da Editora Oxford University Press, que recrutou 250 professores dos níveis fundamental e médio para a elaboração de uma coleção de didáticos. Lins participou da concepção de livros de geografia dos ensinos fundamental e médio. Mais conhecida no país por publicações voltadas ao ensino de inglês, a editora investiu três anos de trabalho na coleção, que deve chegar às escolas em 2014. Além do conteúdo impresso, há recursos em vídeo e games, com simulação em três dimensões. 'O maior desafio foi apresentar os conteúdos de maneira contextualizada, combinando geografia a questões artísticas e culturais', relata Lins.

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