Há cinco anos, a Cia do Tijolo, trupe paulistana de teatro, conjuga o verbo “patativar” Brasil afora. Esse é o tempo em que estão na estrada com o Concerto de ispinho e fulô, espetáculo poético-musical sobre a vida e a obra de Patativa do Assaré, poeta nordestino morto há 11 anos. A peça, que já foi vista por cerca de 15 mil pessoas no país, cumpriu oito temporadas bem-sucedidas em São Paulo e até à Dinamarca já chegou, estreia em Brasília. Neste domingo (3/3), às 19h, será encenada no Teatro da Caixa.
A ideia surgiu durante imersão para um espetáculo sobre Guimarães Rosa, no sertão do Ceará. O ator Dinho Lima Flor, pernambucano radicado em São Paulo, foi visitar o memorial que homenageia Patativa e sofreu um “atravessamento”, como ele costuma dizer. “Me deu um arrepio na espinha. Comprei todos os livros dele e comecei a degustar essa poesia sobre um povo tão particular, mas que respinga no universo. Ele nunca saiu do sertão, mas se comunica com o mundo”, considera o ator.
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